Mais de 3.000 migrantes, a maioria venezuelanos, partiram nesta sexta-feira da fronteira de Tapachula, Chiapas (sul) para o centro do México para exigir que as autoridades facilitem seu caminho até a fronteira com os Estados Unidos.
A caravana foi organizada de forma surpreendente, liderada por venezuelanos e sem a intervenção de ativistas mexicanos que costumam liderar essas mobilizações.
“A marcha não quer licenças de 30 dias, não queremos visto humanitário, queremos que as organizações e o governo mexicano estabeleçam um corredor humanitário para chegarmos ao norte”, disse o venezuelano Jonathan Avila, um dos líderes da marcha. marcha, disse à multidão, mobilização.
No início do mês, outra caravana de milhares de migrantes deixou Tapachula, mas em três dias foi fragmentada, pois as autoridades distribuíram salvo-condutos de um mês para viajar pelo país.
Os migrantes procuram chegar aos Estados Unidos para pedir asilo, mas quando chegam às cidades do norte do país, sua marcha é interrompida pelas autoridades federais.
Esta é a oitava mobilização de migrantes indocumentados organizada em Chiapas até agora em 2022.
O salvadorenho Jorge Hernández, que viaja com sua esposa e cinco filhos, explicou que decidiu se juntar à caravana para não esperar três meses por uma nomeação que lhe foi dada pela Comissão Mexicana de Ajuda aos Refugiados (Comar).
“Você só pode ficar em um abrigo por três dias; Esperar a consulta é um gasto muito grande, além disso, você gasta muito todos os dias, porque eles te mandam de Comar para a imigração”, disse.
Segundo a agência de refugiados da ONU, mais de seis milhões de venezuelanos deixaram seu país, atolados em uma profunda crise econômica e política.
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