HM, 20/05/2022
Por Fábio Araújo
Um decreto que permite estabelecer o Estado de Emergência, nas províncias de Arauco e Biobío, foi aprovado no Chile. Ele permite que as Forças Armadas tenham condições de ocupar as áreas que sofrem com ataques do grupo guerrilheiro “Resistência Mapuche Lavkench”. Nos últimos meses ocorreram um aumento de atos violentos nas estradas, especialmente na região da Araucanía, e nas províncias de Arauco e del Biobío, da região de Biobío . Em repetidas ocasiões, a integridade física e até a vida dos trabalhadores e pessoas que fazem uso diário das estradas que ligam diferentes áreas do território foram ameaçadas. Além de bloqueios prolongados de estradas que colocam em risco o trânsito livre, perturbam a ordem pública e dificultam as cadeias de suprimentos”. As medidas adotadas, com base neste decreto, devem focar na garantia do trânsito livre e da segurança das vias, procurando minimizar o impacto no normal desenvolvimento de vida da população das zonas afetadas e durará 15 dias.
Como chefes da Defesa Nacional, foi nomeado o contra-almirante Jorge Parga para as províncias mencionadas na região de Biobío, enquanto o general Edward Slater foi nomeado na região da Araucanía .
Estado de Emergência: início do destacamento militar na Macrozona Sur
O Estado de Emergência iniciou na noite do dia 18 de maio, após a aprovação da Controladoria Geral da República e posterior publicação no Diário Oficial, as Forças Armadas começaram a sua implantação na mesma noite. As tropas militares deixaram o Regimento de Montanha de Tucapel de Temuco nº 8 e percorreram as diferentes rotas. O presidente Gabriel Boric nomeou os chefes da Defesa Nacional nas áreas onde a medida foi decretada e quem assumiu a tarefa são o Almirante Jorge Parga, nas províncias de Biobío e Arauco; e General Edward Slater em La Araucanía.
Nota do editor do blog: os Mapuches fazem parte dos grupos indigenistas separatistas, que são organizados pela esquerda e seus órgãos de direitos humanos e sem fins lucrativos (ONGs). Muitos desses grupos são pseudoétnicos, tendo no seu meio pessoas que não são de origem indígena, mas que agregam os grupos criminosos para fins políticos e militares. O presidente do país, Boric, e seu partido, consagraram na Constituição a Plurinacionalidade, que dá autonomia jurídica e legislativa a regiões ditas indígenas. Tudo isso acontece antes mesmo da nova constituição entrar em vigor. Imaginem então como estará o Chile daqui a três anos? Políticas indigenistas, Plurinacionalidade etc., tudo isso pode ser definido em uma única palavra: Separatismo.
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