10 de mar. de 2022

Guerra russo-ucraniana - resumo: Rússia continua fornecendo gás a Europa, e consequências econômicas da guerra

Imagem arquivo Finacial Times




Euronews, 10/03/2022 



Rússia vai continuar a fornecer petróleo e gás à Europa 


O presidente da Rússia disse esta quinta-feira que o país pode resolver todos os problemas que estão a ser provocados pelas sanções, que considerou ilegítimas.

Numa reunião com o governo, Vladimir Putin, assegurou que Moscou vai continuar a exportar petróleo e gás para a Europa e para o mundo, incluindo a Ucrânia.

"Estamos a respeitar todas as nossas obrigações em termos de fornecimento de energia; tudo o que temos para fornecer, fornecemos aos nossos principais clientes, tanto na Europa como em outras regiões do mundo (...) Mesmo o sistema de transporte de gás na Ucrânia está a ser 100 por cento preenchido de acordo com os contratos".

Num tom pausado e confiante, Putin não negou que os russos sentirão os efeitos das sanções, mas diz que os problemas podem ser "resolvidos com calma".

O senhor do Kremlin garante que a Rússia se mantém aberta a trabalhar com todos os parceiros estrangeiros e que os direitos dos investidores estrangeiros na Rússia serão protegidos, mas admite que o governo poderá tomar conta dos ativos das empresas que deixaram o país por causa da invasão da Ucrânia.



Guerra ensombra economia da zona euro 


Para além de todas as consequências nefastas, a guerra terá um impacto económico negativo em toda Europa e particularmente na Zona Euro. O clima é de grande incerteza, como referiu a presidente do BCE, Christine Lagarde, em conferência de imprensa:

"A guerra Rússia-Ucrânia terá um impacto material na atividade económica e na inflação através de preços mais altos de energia e matérias-primas, da perturbação do comércio internacional e de uma confiança mais fraca. A extensão destes efeitos dependerá da forma como o conflito evoluirá, do impacto das atuais sanções e de possíveis medidas mais amplas".

Quando tudo apontava para a retoma do pós-pandemia, o BCE foi obrigado a rever em alta de 3,2 para 5,1% a previsão de inflação e a rever em baixa as previsões de crescimento do PIB de 4,2% para 3,7% em 2022, previsões que assentam numa grande incerteza.


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Fonte:https://pt.euronews.com/tag/euro-crisis

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