LDD, 04/03/2022
Davide Mastracci, editor-chefe do jornal Passage, disse que antes de enviar armas ao povo da Ucrânia, eles deveriam enviar ao grupo terrorista palestino Hamas.
Davide Mastracci, gerente editorial do diário canadense de esquerda Passage, pediu ao governo canadense que doasse armas ao grupo terrorista islâmico Hamas, na tentativa de fazer uma analogia com o envio de armas às forças armadas ucranianas.
Mastracci, um marxista autodenominado, trabalha há muito tempo no Passage, um popular diário de esquerda no Canadá, bem como colunista de 'grandes' jornais dos EUA, como Buzzfeed News , Huffington Post e Vice News.
Por conta própria, ele também administra um jornal alternativo chamado “ Now You Know” (“Agora você sabe”, em português), no qual tenta investigar os supostos vestígios do lobby pró-israelense na mídia canadense. Até agora, ele não apresentou nenhuma evidência credível em mais de uma dúzia de artigos publicados.
Nesta ocasião, Mastracci suscitou inúmeras críticas após convocar o envio de armas ao grupo terrorista islâmico Hamas, que, segundo sua posição, se defende de uma ocupação ilegal de Israel, assim como a Ucrânia contra a Rússia.
"Se o governo canadense realmente se importasse em combater a ocupação ilegal e a anexação de terras no exterior, como agora afirma fazer, enviaria armas ao Hamas ", disse Davide Mastracci no Twitter em 23 de fevereiro.
If the Canadian government really cared about fighting the illegal occupation and annexation of land abroad, as it’s now claiming to, it would send weapons to Hamas.
— Davide Mastracci 🤌🏼 (@DavideMastracci) February 24, 2022
Desde o início da invasão russa da Ucrânia em 23 de fevereiro de 2022, o governo canadense tomou uma posição firme contra os liderados por Vladimir Putin, incluindo a proibição de qualquer tipo de aeronave russa de entrar no espaço aéreo, a proibição de navios russos e barcos de pesca de suas águas territoriais e o envio para o exército ucraniano de capacetes, coletes à prova de balas e outros equipamentos militares avaliados em milhões de dólares.
Além disso, Justin Trudeau, presidente do Canadá, anunciou um empréstimo de 500 milhões em moeda norte-americana ao governo do presidente ucraniano Volodimir Zelenski, com quem disse manter uma estreita amizade.
Nota do editor do blog: Provavelmente o dinheiro apreendido (roubado) dos caminhoneiros. Eu simpatizo com o povo ucraniano, e abomino as ações de Putin que é um ditador e terrorista, e o principal elo totalitário dos regimes comunistas da América Latina, e terroristas islâmicos no Oriente Médio. Mas não tenho nenhuma simpatia por Volodimir Zelenski, que não tem responsabilidade como presidente, e cuja eleição mais parece um voto de protesto, do que um voto para uma governança estável. Não só ele postergou a retirada de civis, como após o começo da invasão instou os ucranianos a resistirem mesmo desarmados. Sua irresponsabilidade criou uma indústria de mártires inúteis, que não servirão para se vangloriar, seja resistindo, ou vencendo (muito pouco provável). Essas pessoas deveriam ter sido evacuadas bem antes do começo da invasão, que era iminente, e cuja inteligência as agências norte-americanas passaram para o presidente ucraniano. Mas ele fez o contrário: garantiu que tudo estava bem, e acomodou o povo ucraniano, que já é corajoso por natureza, de modo que ao se iniciar a invasão eles ficaram somente com aquilo que tinham em mente, ou seja, a vontade de resistir. Eles não se tornarão mártires gloriosos, mas sim estatísticas. Se Zelenski prestasse, então teria evacuado homens e mulheres e solicitado depois os homens para pegar em armas. Mas ele não fez isso. O fato de ser tão irresponsável me faz pensar que talvez no fundo esses tolos sacrifícios sejam apenas para fins propagandísticos, não de uma vitória que não virá, mas de políticos ocidentais, loucos para mostrar o poder da comunidade internacional, e de se promoverem como bastiões da democracia no exterior, mesmo que suprimam e esmaguem a dissidência em casa. Não me surpreende que um jornalista canadense diga algo assim. Mas ele não precisa se preocupar: Trudeau já dá dinheiro para terroristas, e o Canadá é um grande doador da causa palestina, através da Autoridade Palestina. No fim, sua queixa é mais pelo fato do governo não entregar armas – o que sinalizaria um apoio direto no conflito – ao invés de dinheiro, que é um apoio ao conflito, mas de forma bem velada.
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