6 de fev. de 2022

Argentina – crise de cocaína adulterada e política de “redução de danos”: a Agenda 2030 começa em Buenos Aires

Horácio Rodríguez Larreta a esquerda e Maurício Macri a direita



Como os liberais argentinos e a esquerda vão levando o país para o pleno cumprimento da agenda 2030 da ONU, e porque o presidente Alberto Fernandez repentinamente resolveu negociar com o FMI.

Recentemente na Argentina aconteceu um incidente relacionado ao consumo de cocaína, onde usuários consumiram cocaína adulterada e acabaram parando no hospital. Segundo as autoridades, a droga foi misturada com Fentanil, uma substância usada para potencializar a Metanfetamina. Logo após o uso, muitos acabaram parando no hospital com paradas cardíacas e outros efeitos colaterais, os quais causaram a morte de pelo menos 20 pessoas.


O prefeito de Buenos Aires, Horácio Antonio, e seu ministério da saúde local tomaram uma atitude pouco usual: pediram para que os usuários verificassem a qualidade da droga antes de consumir. Isso deixa bem claro a atual situação das drogas na capital do país. Primeiro, a atitude das autoridades diante dessa situação prova que a situação das drogas no país (e na capital) está fora de controle, e segundo, que também o governo argentino está em meio dessa crise se aproveitando para implementar certas políticas, a começar pela grande capital do país. 

A política de redução de danos, a famigerada legalização das drogas, parece ser o próximo passo na Argentina, tendo em vista outras implementações como o aborto, o qual estava sendo negociado desde o governo cessante de Maurício Macri. Muitas corporações, tanto financeiras, quanto políticas, têm interesse em fortalecer essa política (de aborto) na América Latina; tanto para redução de população, quanto para  a obtenção de recursos, material genético para experimentos e uso farmacêutico nas grandes companhias. 

Organizações não Governamentais e Think Tanks

Os movimentos políticos de ativismo fazem parte dos grupos de pressão, e são pagos por corporações e Think Tanks para este fim. Por meio de políticos ligados a instituições de “sociedade civil”, ou promotoras de “questões de direitos humanos”, eles cooptam líderes para serem dissonantes nos parlamentos e votarem leis sobre esses temas. Ou através de organismos internacionais envolvendo órgãos de justiça, que cooptam promotores jovens que também aderem ao ativismo como forma de promoção destes valores. Vimos isso aqui na forma dos procuradores de Curitiba, que fazem parte do Think Tank Transparência Internacional, o qual é subsidiado pela agência Open Society, do magnata George Soros. 

Um fato curioso, e que muitos amigos liberais e libertários não estão contando – pois estão ocupados demais reafirmando sua tese (falha) de que a causa deste desastre é a proibição do consumo legal das drogas – é que o prefeito de Buenos Aires tem ligação com o ex-presidente do país, Maurício Macri, que já foi prefeito da cidade. Macri quando prefeito de Buenos Aires foi um grande promotor da agenda progressista na capital; um prefeito supostamente moderno e moderado, e que promoveu os valores e os “direitos humanos”, sem se esquecer da modernização tão desejada pelos moradores da agitada capital. A tradição de tornar a capital uma espécie de vitrine do Globalismo não foi inaugurado por Macri, mas um homem que é admirado por todos os liberais argentinos, Carlos Menem. O ex-presidente argentino, que foi tido como liberal e peronista ao mesmo tempo, recebe admiração dos liberais até hoje, e é visto como alguém que realmente mudou a economia argentina. Se os argentinos culturalmente arraigados no Peronismo votam em liberais, a causa pode ser rastreada até o ex-presidente Menem.

Menem foi quem inaugurou a tradição da promoção das agendas políticas globalistas através da capital, pois foi sob sua presidência que a Parada do Orgulho Gay começou a ser realizada na capital em 1992. Macri apenas deu continuidade às políticas de seu mentor intelectual e de todos os liberais argentinos. O aborto nunca foi uma bandeira original dos comunistas, eles adotaram conforme a necessidade para questões de guerra cultural (revolução), e outras agendas ainda mais sinistras. A preocupação dos regimes (comunistas) já estabelecidos não era aprovar supostas liberalizações para mulheres, e usar isto como uma forma de esfregar na cara do Ocidente sua virtude, mas promover essa agenda sob a forma de agenda de direitos humanos em países democráticos, de modo a enfraquecer a sociedade, e assim dar controle aos políticos alinhados. A China comunista não precisa promover a agenda LGBT para dividir a sociedade, pois eles já a controlam por todos os meios possíveis. Quando os promotores financeiros e políticos do aborto conseguirem obter controle dos corpos das pessoas, o aborto não será mais promovido como direito reprodutivo, pois não haverá mais direito a reprodução para ninguém da plebe; incluso as feministas.

A cooperação liberal com a  Agenda 2030: de Davos ao FMI

Muitos argentinos durante o período Macri ficaram decepcionados com a condescendência do então presidente com a agenda, pois nos círculos conservadores estava correndo a notícia de que o presidente estava mudando de posição concernente ao aborto, não por convicção, mas por pressão de grupos financeiros. A acusação mais notória foi de que o presidente fechou acordo com o FMI de legalizar o aborto, e em troca receberia os empréstimos que precisava. O que de fato aconteceu: em 2018, o FMI emprestou 57 milhões de dólares para o governo argentino (Macri) que estava encarando uma crise cambial. Porém, não foi o suficiente, e Macri acabou recorrendo até a negociações de empréstimos com a China. Através de alguns políticos seus no Congresso argentino, Macri obteria os votos para a aprovação do aborto. Felizmente, ele não conseguiu naquela ocasião. Essa acusação pode parecer absurda, mas não é, pois se não sabem, o FMI além de um banco privado de empréstimos e gestão de risco, também é uma organização social que promove os “direitos humanos” e a "democracia" ao redor do mundo, seja diretamente, ou através de diversos outros grupos. Ironicamente, logo após o aborto ser legalizado na Argentina, o presidente Alberto Fernandez, até então relutante em renegociar a dívida com o FMI, acabou aceitando os termos do órgão, e já dá um passo para começar negociar. 

Ironicamente, foi Fernandez quem conseguiu esse feito macabro, e logo após sua presidência ficar em estado de risco após um baita fiasco eleitoral, o FMI generosamente o recebe de braços abertos e oferece seus préstimos a nação. Seria muita coincidência também essa nova política de “Redução de Danos” estar começando a aparecer em Buenos Aires, governada pelo ex-ministro do gabinete de Macri, o homem que tentou legalizar o aborto – também coincidentemente – na mesma época em que negociava empréstimos com o FMI (os quais conseguiu) e a renegociação da dívida. 

Se Fernandez de fato está recebendo uma dádiva por conta do que conseguiu para a elite globalista, então isso significa que a renegociação da dívida, e possíveis incentivos para a moribunda economia argentina são ações estratégicas. No fim, tudo isso seria apenas para manter o Peronismo no poder por mais algum tempo e por isso, Fernandez não tem escrúpulos, tanto para se vender para os globalistas, quanto para a ditadura chinesa que vai querer bem mais do que a destruição cultural da nação empobrecida em favor de uma agenda e corporações. 

Como eu disse em outros artigos: existem muitas organizações internacionais de olho na América Latina. Nós pensamos que apenas uma dúzia delas está atuando em determinado momento, de modo a pender a balança para um lado do espectro, mas a realidade é muito mais sinistra. Maurício Macri foi eleito por conservadores, mas suas ações foram na contramão dos anseios dos argentinos. Fernandez, ao contrário de Macri, não precisou mentir para os conservadores para obter seu voto, ele sempre foi franco que era um fracassado, e que levaria o país ainda mais para a recessão e degradação moral. Os marxistas convictos que votaram nele, esperando que fizessem todas as fórmulas já fracassadas darem certo, serão os únicos a se decepcionarem, não com as promessas, mas com a ineficácia.  

É bem provável que a elite globalista saiba que um governo fracassado não se sustentará, mas a essa altura (2030 chegando) é o único capaz de colocar a nação falida em marcha com os objetivos da Agenda 2030. Não importa se é socialista ou “liberal”, todos devem dançar conforme a música. É por isso que Guillermo Lasso, presidente do Equador, Lacalle Pou, do Uruguai e Nayib Bukele, de El Salvador, dançam em direção (embora em ritmos diferentes) a mesma agenda; embora sejam considerados liberais, tanto pela imprensa tradicional, quanto pela imprensa independente. Horácio Rodríguez é um prefeito liberal, dos círculos internacionais, e como tal, ele segue com fervor os valores da agenda internacionalista da ONU (2030). A Costa Rica, também atormentado pelo narcotráfico, e um lugar de transito para a droga, também aderiu a legalização da maconha. Não vai demorar muito para a Argentina abraçar a agenda, seja por províncias, ou pelo charlatão que está sentado na Casa Rosada. 

Toda a ideia por trás de promover esses anti-valores, como se fossem direitos fundamentais sublimes e promoção da liberdade, são apenas falácias lógicas, ou sofismas, que buscam mascarar o verdadeiro objetivo que é enfraquecer a sociedade, dividir a população, reduzi-la, usar nossa miséria moral para o lucro, e também para usurpar nossos corpos (vacinas). Das questões ambientais até a promoção  de direitos para uma miríade de novas classes sociais, todas as políticas em volta disso são apenas para o controle sistemático das massas. Todas têm efeitos colaterais óbvios, mas os organizadores dessas coisas não se responsabilizam, pelo contrário: eles se aproveitam ainda mais da disrupção que criaram para maior obtenção de poder e controle. Parece que na Argentina já deram um grande passo. Que Deus os ajude. 

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