Euronews, 08/01/2022
O Cazaquistão dá cartas no setor da "mineração" de criptomoeda, ainda que não em sentido literal. Um processo complexo que já foi muito mais rentável mas que permite, e entre outras coisas, a circulação desta moeda virtual.
Hoje, os centros de armazenamento de dados, compostos por milhares de servidores e computadores, são responsáveis por boa parte da poluição atmosférica e, consecutivamente, pelo aquecimento global. Por isso mesmo a China, e para reduzir as emissões de dióxido de carbono, retraiu-se e a antiga república soviética reposicionou-se devido aos recursos energéticos que tem disponíveis. O país tem hoje um dos maiores complexos do mundo - alimentado, diretamente, por uma central elétrica a carvão, produzido localmente - que consome o equivalente ao utilizado por uma cidade com cerca de 100.000 pessoas.
Nota do editor: a China não se retraiu por causa dos possíveis danos ao meio ambiente com o intuito de diminuir as emissões. A China é o maior país poluidor do planeta, e o aumento de sua indústria tem atenuado seu compromisso com a agenda do Clima (emissões zero). A China nunca cumpre seus tratados internacionais, pois é um dos países mais ricos do mundo, e pretende se tornar a maior potência econômica e militar do planeta. A razão para a China proibir o uso de Bitcoin, bem como de seu sistema hídrico para gerar energia para mineradores de criptomoedas, é porque seus recursos hídricos estão ficando escassos. O motivo não é propriamente ambiental, mas gerencial e financeiro. A China lançou a sua própria moeda digital, mas ela pretende integrá-lo ao seu sistema de Crédito Social. Tal como propõe pessoas como Bill Gates e Mark Zuckerberg.
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Fonte:https://pt.euronews.com/2022/01/08/criptomoeda-o-setor-que-impulsionou-a-economia-do-cazaquistao
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