BBC, 13/01/2022
Um pai canadense que não foi vacinado contra a Covid perdeu temporariamente o direito de ver seu filho de 12 anos.
Um juiz decidiu que suas visitas não seriam do "melhor interesse" da criança.
Seguiu-se um pedido do pai para estender seu tempo de visita durante as férias.
O julgamento é o primeiro a privar um pai do direito de acesso por motivos de imunização, disse um especialista em direito de família ao jornal Le Devoir. [ênfase minha 👆]
A decisão do juiz, tomada no final do mês passado na província de Quebec, suspende os direitos de visitação do pai até fevereiro, a menos que ele decida se vacinar.
A mãe, que se opôs ao pedido inicial do pai para estender o tempo de visitação, disse ao tribunal que descobriu recentemente que ele não estava vacinado, usando suas postagens nas redes sociais para mostrar que ele se opunha às vacinas. A mãe mora com o companheiro e outras duas crianças que são muito pequenas para serem vacinadas.
O juiz disse que não era "do melhor interesse da criança ter contato com o pai" devido ao recente aumento de casos de Covid na francófona Quebec.
Quebec, que registrou o maior número de mortes relacionadas à Covid-19 no Canadá, anunciou no início desta semana que imporia um imposto sobre os residentes que não são vacinados contra a Covid-19.
Embora apenas cerca de 12% dos residentes de Quebec sejam elegíveis para a vacina e permaneçam não vacinados, eles representam mais de um quarto de todos os casos hospitalares.
Quebec veta maconha e álcool a não vacinados e vacinação aumenta 400%
Diário de Minas
12/01/2022
Agendamentos subiram de 1,5 mil para mais de 6 mil por dia na província canadense; Premiê diz que País vai cobrar imposto de adultos 'sem-vacina'
O Ministro da Saúde da província canadense de Quebec, Christian Dubé, revelou que houve aumento de mais de 400% de vacinação da população, depois da proibição da venda de maconha e álcool aos não vacinados.
O estado é o segundo maior do Canadá e tem a maconha legalizada para recreação desde 2018.
Agendamentos subiram de 1,5 mil para mais de 6 mil por dia na província canadense.
Na terça-feira (11/1), o primeiro-ministro do Quebec, François Legault, afirmou que vai cobrar imposto dos adultos que se recusam a tomar vacinas contra a COVID-19, que seria chamado de "contribuição de saúde".
A proposta está ainda em avaliação, mas o premiê adiantou que o imposto só não será cobrado aos não podem ser imunizados por recomendações médicas.
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