Euronews, 23 de abril de 2019
Imagens de videovigilância captaram em Negombo a entrada na igreja de um dos suspeitos pelos atentados no Sri Lanka.
O presumivel bombista trazia uma mochila às costas onde estaria a bomba, responsável por uma das oito explosões que abalaram o país no domingo e fizeram mais de 320 mortos.
O vídeo foi também analisado por diplomatas e membros de diversas autoridades.
A investigação das forças cingalesas apresentou também várias fotografias que mostram os passos dados pelos bombistas, num dia em que o Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques.
— Ranil Wickremesinghe (@RW_UNP) 23 de abril de 2019
"Certamente, as forças de segurança são do ponto de vista de que existem ligações estrangeiras e algumas das provas apontam para isso. Então, se o Estado Islâmico reivindicou o atentado, vamos acompanhar esta afirmação. Já havia a suspeita de ligações com o Estado Islâmico", declarou o primeiro-ministro cingalês, Ranil Wickremesinghe, apelando ainda à união do país.
A falha na prevenção dos ataques está a gerar uma crise política. Depois de visitar uma das igrejas atingidas, o presidente Maithripala Sirisena prometeu mudanças nas autoridades.
O ataque consistiu em oito explosões que mataram, pelo menos, 320 pessoas, entre as quais um português residente em Viseu, e provocaram mais de 500 feridos.
O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques atinge as 40, segundo o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.
O responsável da polícia tinha afirmado que as autoridades atribuíam os ataques a um grupo extremista islâmico local, o National Thowheeth Jama'ath, embora considerassem que o grupo teria sido apoiado internacionalmente.
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