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17 de abr. de 2019

Centro Simón Wiesenthal alerta sobre o envio de tropas iranianas para a Venezuela





Panampost, 17 de abril de 2019 









“A Venezuela não deveria se tornar uma nova Síria”, disse a organização israelense em uma carta à OEA sobre a chegada de membros da Guarda Revolucionária Islâmica Iraniana para proteger o regime do ditador Maduro. 

Confrontado com a possibilidade do Irã enviar apoio a ditadura de Maduro na forma de tropas, o Simon Wiesenthal Center, a organização de direitos humanos israelense de renome, enviou uma carta para o Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, para atuar na Prevenção do “Traslado do Oriente Médio para as Américas”. 




A organização refere-se a oferta feita pela República Islâmica do Irã para enviar seus membros da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC, na sigla em Inglês) para a Venezuela, e que foi recentemente designada como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, de acordo com as informações da Infobae

Para o Centro, seria adicionado a aceitação desta oferta ao regime de Maduro após ser feita pelo ministro do Exterior iraniano, Mohammad Javad Zarif, quando chegar ao país sul-americano soldados e armamento da Rússia. Essa situação seria como recriar na Venezuela o apoio que o Kremlin deu ao regime de Bashar Al-Assad na Síria. 

A Venezuela não deveria se tornar a Síria”, advertiu o Centro Simon Wiesenthal em seu site na terça-feira. 

A organização destaca a presença não só de forças militares russas na Venezuela, mas também das do regime cubano. 

O impressionante silêncio de todos aqueles que apoiam Maduro mesmo sabendo antes da presença cubana, e a recente chegada dos militares russos e o anúncio da oferta do Irã que é  basicamente a aceitação de uma intervenção estrangeira no território da América Latina”, escreveu o Centro a Almagro. 

As tropas oferecidas pelo Irã para proteger Maduro e o seu regime são um corpo de elite formado pelas chamadas Forças Quds do Irã, que operaram na recente guerra civil da Síria. Este grupo atuou em conjunto com os militares russos para enfrentar os opositores rebeldes da ditadura de Al-Assad.

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