Geller Report, 15 de novembro de 2018
Por Pamela Geller
A Austrália vai se submeter? Este será o teste-chave que revelará se Scott Morrison é um verdadeiro líder ou outro bajulador submisso capaz de ser intimidado à obediência por seus senhores muçulmanos. O presidente Trump mostrou qual é o caminho quando ele mudou a embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém e enfrentou ameaças de violência “palestinas”. Por que uma nação livre deveria permitir que terroristas ditassem a sua política externa? A Austrália deve permanecer firme.
O dilema impossível da Austrália: um grande acordo sob ameaça, já que a embaixada israelense é um desafio para o primeiro-ministro.
NW, 14 de novembro de 2018
Por Sam Clench
O primeiro-ministro Scoot Morrison cavou uma cova para si mesmo.
Morrison está hoje na Cúpula da ASEAN em Cingapura, onde se encontra com líderes de um grupo de aliados da Austrália. Um desses aliados é a Indonésia.
É a primeira vez que o primeiro-ministro se encontra com o presidente Joko Widodo desde que ele anunciou que a Austrália consideraria mudar sua embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém no período que antecedeu a eleição de Wentworth.
A Indonésia é a nação muçulmana mais populosa do mundo e uma entusiasta dos palestinos. Ela está furiosa com a medida e adiou a assinatura de um acordo de livre comércio com a Austrália, enquanto a questão permanece no ar.
Ontem, o ministro do Comércio, Enggartiastro Lukita, disse publicamente que não haverá acordo enquanto o senhor Morrison ainda estiver pensando em mudar a embaixada.
“Pode ser assinado a qualquer momento, mas quando você assinar, depende da posição da Austrália (na embaixada)”, disse ele à mídia indonésia.
Assim, o governo agora enfrenta o que parece ser um dilema [chantagem] impossível – recuar na jogada da embaixada e perder prestígio, ou correr o risco de pôr a perder o acordo comercial.
Falando após a sua reunião de 40 minutos com o senhor Widodo, o senhor Morrison disse que a questão da embaixada foi discutida, mas não estava ligada ao acordo comercial.
“Tivemos uma discussão amigável e respeitosa sobre o assunto”, disse ele.
“Acho que consegui dar mais clareza sobre o papel que estamos tendo lá e acho que foi bem recebido. Nós discutimos a questão e as duas questões não estavam ligadas de nenhuma maneira as nossas discussões”.
Anteriormente, alguns membros do governo instaram o senhor Morrison a não recuar.
“Nossa política externa não deve ser ditada por outros países”, disse o senador Eric Abetz à Sky News nesta manhã.
“Um país, com respeito, como a Indonésia, que reconhece Israel. Não tem uma embaixada lá. Até recentemente, nem sequer reconhecia passaportes israelenses.
Então, nessas circunstâncias, acho que a Austrália está certa em forjar sua própria política externa”.
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