Euronews, 12 de novembro de 2018
É uma nova tentativa de acabar com o conflito na Líbia, entre o Governo apoiado pelas Nações Unidas e a administração rival no leste do país. Líderes das fações líbias e delegações internacionais estão a chegar para a conferência de Palermo, em Itália, onde se encontra a nossa correspondente Giorgia Orlandi.
"As hipóteses de sucesso da conferência são escassas, depois de muitos atores-chave internacionais terem dito que não participariam na cimeira. Nem o presidente dos Estados Unidos, nem o presidente russo vão estar presentes. Os líderes da União Europeia também não vão participar. O nível de representação dos líderes da Líbia também é fraco. A participação do comandante Haftar - o homem que controla a parte leste do país - também é incerta", refere a correspondente da Euronews em Itália.
"A conferência defende o plano que foi apresentado pelo enviado especial da ONU para a Líbia, Ghassan Salame, que disse ao Conselho de Segurança que as eleições na Líbia serão realizadas em 2019. Um plano que parece diferente do que foi acordado em maio passado em Paris. Outro obstáculo ao sucesso da cimeira é a tensão entre a Itália e a França sobre como lidar com a crise da Líbia", sublinha a jornalista Giorgia Orlandi.
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