Gospel Notícias, 28 de outubro de 2018
Por Jarbas Aragão
"Vimos o ódio da esquerda, que violentamente tentou nos censurar", denuncia político evangélico.
Durante este sábado (27) ocorreu em várias cidades do Chile, a “Marcha para Jesus”. Este ano, os organizadores incluíram nos temas a oposição ao aborto e à ideologia de gênero. Diferentemente das edições anteriores, o evento na capital Santiago acabou em violência.
Um grupo de ativistas políticos e de movimentos LGBT atacou os participantes da Marcha. Segundo informações da polícia, houve agressões com paus e pedras que tentavam impedir que os evangélicos chegassem à Praça da Cidadania, onde seria realizado um culto de encerramento.
A polícia foi chamada e, em meio ao confronto, o policial Luis Alberto Rojas Ambiado, acabou ferido por uma pedrada na cabeça, sendo encaminhado para o hospital local. Além dele, dois evangélicos também se machucaram e precisaram de cuidados médicos emergenciais.
Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram que a situação ficou fora de controle. Muitos pais estavam com filhos pequenos. A grande imprensa deu pouca atenção ao ocorrido.
Em seu perfil oficial no Twitter, a Marcha emitiu uma nota onde anuncia que houve “muitos irmãos que caminhavam pacificamente quando foram atacados acabaram se ferindo”. Também exige uma resposta das autoridades a estes “grupos extremistas”, para que esse tipo de coisa não volte a acontecer.
Esto ocurrió hoy en la Alameda, a las 5 de la tarde. Familias con niños fueron atacados de manera salvaje por delincuentes. Espero que el Gobierno condené estos ataques cuanto antes. La Vocera y el Ministro del Interior no pueden guardar silencio #MarchaPorJesus pic.twitter.com/RYqQ7rY1TT— José Antonio Kast (@joseantoniokast) 28 de outubro de 2018
“Ódio da esquerda”
Segundo jornais chilenos, eram cerca de 150 manifestantes que se denominavam “antifascistas” e alegavam que havia “frases machistas e homofóbicas” nos cartazes de membros da Marcha. Após as ações policiais, que incluiu o uso de bombas de gás lacrimogênio para dispersar a multidão, 19 ativistas foram presos.
José Antonio Kast, um deputado evangélico que estava presente disse que “Hoje fizemos parte de um grande movimento. A Marcha para Jesus mostrou que somos milhares de queremos defender a vida e a família”. Ele lamentou o uso da violência. “Também vimos o ódio da esquerda, que violentamente queria nos censurar. Eles atacaram famílias e crianças. Dizemos a eles: vamos defender nossas convicções em todos os espaços, fóruns e ruas.”
Apesar do conflito em Santiago, o pastor Alan Roldán, um dos promotores nacionais da Marcha Para Jesus, comemora o fato de terem conseguido reunir cerca de 500 mil pessoas em 28 cidades chilenas.
Os censo de 2017 aponta que os evangélicos são pouco menos de 20% (3,5 milhões) da população total, de 18 milhões.
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