Leo Varadkar |
LifeSiteNews, 13 de junho de 2018
DUBLIN, 13 de junho de 2018 (LifeSiteNews) – O primeiro-ministro homossexual pró-aborto da Irlanda anunciou que os hospitais católicos do país serão obrigados a realizar abortos.
Leo Varadkar disse que quando as novas leis de liberalização do aborto entrarem em vigor, até as instituições católicas terão que oferecer o procedimento.
Médicos individuais, enfermeiras ou parteiras serão autorizados a abster-se de abortar por motivos de consciência, mas instituições inteiras não terão essa opção.
De acordo com a BBC, o governo de Varadkar está atualmente escrevendo uma lei que permitiria o aborto sob demanda até a 12º semana em bebês saudáveis e “em casos extremos” até 24 semanas.
O Taoiseach irlandesa (“chefe”) disse que a nova lei seguiria o modelo da “Lei de Proteção à Vida Durante a Gravidez de 2013”, que previa o aborto em determinadas circunstâncias e permitia que o pessoal médico se abstivesse.
“Não será, no entanto, possível para os hospitais financiados pelo Estado, independentemente de quem seja o seu cliente ou proprietário, optar por não fornecer estes serviços necessários que serão legais neste estado uma vez que esta legislação seja aprovada pelo Dáil (governo) e Seanad (senado)”, ele avisou.
Varadkar ressaltou que os indivíduos seriam autorizados a “abster-se com base em suas consciências ou suas convicções religiosas”, mas que as instituições não seriam autorizadas a fazê-lo.
“Assim, tal como acontece agora na legislação para a Lei de Proteção da Vida Durante a Gravidez de 2013, hospitais como, por exemplo, a Holles Street, que é um hospital voluntário de ethos católico, The Mater, St Vicent’s e outros serão obrigados e espera-se que, realizem qualquer procedimento que é legal neste estado e esse é o modelo que vamos seguir”.
Isto ocorre após uma pesquisa pós-referendo que mostra que a maioria dos médicos de família na Irlanda se oporá conscienciosamente à prática do aborto e não pretende fornecer o chamado serviço. Dos 936 clínicos gerais (GPs), 68% não optariam por se tornar abortistas.
Em resposta aos resultados desta pesquisa, a Doutora Ruth Cullen da Campanha Pró-Vida sugeriu que a suposição do Ministro da Saúde de que os médicos irlandeses apenas concordarão com a agenda pró-aborto do governo está divorciada da realidade.
“Ouvindo o ministro o ministro Simon Harris, você ficará com a impressão de que os médicos estão totalmente de acordo com os planos de aborto do governo, mas nada poderia estar mais longe da verdade”, disse ela.
“Forçar os Gps a participarem de abortos que nada têm a ver com a saúde é um ataque extremo e injusto à liberdade de consciência e deve ser evitado a todo custo”, continuou ela. “É injusto que o ministro Harris e o governo obriguem os médicos que não desejam dispensar as pílulas abortivas a encaminhar as mulheres para os colegas que realizarão o procedimento”.
“Estamos testemunhando algo realmente terrível neste momento – um governo que parece preparado para pisar na liberdade de consciência a fim de manter a pretensão de que suas propostas de aborto são, de alguma forma, indicadas e baseadas em medicina. É muito reconfortante ver o número de Gps que estão expressando sua oposição”.
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