Euronews, 09 de maio de 2018.
As ameaças dos EUA com novas sanções ao Irão fizeram chover promessas de vários países europeus em fortalecer os laços económicos com o governo iraniano.
Tanto a França como a Alemanha querem o mesmo: que estas medidas dos EUA tenham o menor impacto possível.
O Ministro das Finanças alemão admitiu, numa conferência de imprensa, que o governo da Alemanha irá "fazer tudo que está ao alcance" para que as empresas europeias sejam afetadas "o menor possível".
Também o porta-voz do governo francês, Benjamin Griveaux disse, num discurso oficial, que Organização Mundial do Comércio deverá responder a "qualquer medida unilateral que prejudique os interesses das empresas europeias".
Uma espécie de proteção à economia internacional, isto, até porque, no meio deste mar de decisões, estão empresas, projetos ou investimentos de mais de uma dúzia de países - como a China, Áustria ou Japão - entidades que, em janeiro de 2017, tiveram autorização do governo iraniano para participar em projetos na indústria do petróleo. ( Shell,Total, Eni, Petronas, Gazprom e Lukoil).
Estas instituições continuam em silêncio em relação ao tema, até porque as sanções dos EUA ainda não foram conhecidas.
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