Euronews, 01 de março de 2018
Por João Paulo Godinho.
O presidente russo destacou o reforço da capacidade militar e do armamento do país no seu discurso do Estado da Nação.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, apresentou esta quinta-feira alguns dos novos projetos no reforço da capacidade militar do país, como o míssil balístico X-101, cuja inovadora tecnologia nuclear pode levá-lo a qualquer parte do planeta.
“Ninguém no mundo tem algo igual, por agora. É algo fantástico! O sistema norte-americano antimísseis será inútil e não terá sentido. Insisto, nenhum país do mundo tem, no dia de hoje, as armas que nós temos. Ponto final”, afirmou Putin, durante o discurso sobre o Estado da Nação, em Moscovo.
Presidential Address to the Federal Assemblyhttps://t.co/fOMyKp5XGV#PutinSays pic.twitter.com/un4dLLz6vp— Vladimir Putin (@PutinRF_Eng) 1 de março de 2018
As palavras do líder russo, no poder há cerca de 18 anos - tanto como presidente, como primeiro-ministro -, foram acompanhadas de vídeos de demonstração da renovada capacidade bélica russa.
“Antes de termos os novos sistemas de armamento, ninguém nos escutava. Escutam-nos agora!”, acrescentou.
Putin assegurou que se no futuro algum país conseguir desenvolver armamento como o existente na Rússia, então os cientistas do país "já terão inventado algo mais”.
Também revelou que o exército russo dispõe, desde o ano passado, “de complexos com armas ‘laser’ e armas hipersónicas”, citando ainda novos mísseis de cruzeiro. “Não mostrei hoje todas as armas que temos. Por hoje, é o suficiente. Confio que tudo o que disse na minha mensagem sirva para acalmar a qualquer potencial agressor”, asseverou.
O Presidente da Rússia declarou também que um ataque nuclear a um dos seus aliados será considerado um ataque ao próprio país e que terá uma resposta imediata.
Ainda na esfera militar, Vladimir Putin garantiu que a nação está a desenvolver a sua infraestrutura militar no Ártico para defender os seus interesses nesta região estratégica.
Putin parte como o grande favorito às eleições presidenciais de 18 de março, com as sondagens a indicarem um apoio em torno dos 70 por cento do eleitorado.
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