LifeSiteNews, 22 de março de 2018.
22 de março de 2018 (Campaing Life Coalition) – burocratas canadenses nas Nações Unidas estão enganando o resto do mundo sobre a educação sexual abrangente e é hora dos canadenses em casa saberem disso.
Durante as conversações da 62ª Comissão sobre o Status da Mulher, o Canadá estava defendendo questões controversas, como a educação sexual abrangente (CSE é um programa que busca mudar as normas sexuais e de gênero em crianças na tenra idade tanto quanto possível). Claro, se você está seguindo a política externa do Canadá de Justin Trudeau, isso não é nenhuma surpresa. O que é surpreendente, porém, é o fato de que, na questão da CSE [Educação Integral em Sexualidade], nossos burocratas canadenses estão tão desesperados para reforçar a sua visão de educação sexual no mundo todo, que estão enganando outras nações a aceitá-la.
Durante as negociações desta semana, quando vários países levantaram preocupações sobre a CSE afirmando que ele é muito explícito, inadequado à idade e que mina os direitos dos pais, os burocratas canadenses, virando as costas, recorreram a mentira sobre o que realmente é a CSE.
Em sua resposta aos críticos e os omissos (e há muitos), o diplomata canadense afirmou, e eu aqui estou parafraseando, “que é claro que o CSE deve se adequado à idade. Não estamos dizendo que deveria ser para crianças pequenas. Nunca diríamos isso. ‘É bom que as crianças pequenas aprendam sobre as coisas de adultos’, claro que não é isso que estamos dizendo e não é isso que a CSE quer dizer”.
Porém, deve-se apenas olhar para um exemplo canadense, no qual a CSE inspirou o Currículo de Ontário no oitavo ano: Saúde e Educação Física que foram reforçados pela atual ministra de Ontário Kathleen Wynne e foi originalmente supervisionado pelo ex-vice ministro da educação de Wynne e mais recentemente por um colecionador de pornografia infantil condenado (não estamos inventando isso), isso deixa claro que a CSE é na prática exatamente o que o Canadá não quis dizer na ONU.
A CSE de Ontário incluiu pedir as crianças que “identifiquem partes de seu corpo, incluindo órgãos genitais (por exemplo, pênis, testículos, vagina, vulva)” no primeiro ano (idade 6). No terceiro ano (8 anos), a instrução sobre “fluidez de gênero” começa quando as crianças aprendem que a identidade de gênero e a orientação sexual “tornam cada pessoa única”, e as crianças aprendem que “todos somos de famílias diferentes… alguns têm duas mães ou dois pais”. No momento em que estão no quinto ano (10 anos de idade), os alunos são informados de que a identidade de gênero a orientação sexual, bem como a cor da pele e o sexo biológico, não estão sujeitos à pessoa. Na 6ª série (11 anos), as crianças são encorajadas a se masturbar: “Explorar o corpo se tocando ou se masturbando é algo que muitas pessoas fazem e acham prazeroso”. Até o 7º ano (12 anos) sexo anal e oral são discutidos, e os alunos são informados de que a “saúde sexual” inclui “entender o que lhe dá prazer” e na 8ª série (13 anos), os alunos são encorajados a fazer um “plano pessoal” para a sua atividade sexual. E em todo o currículo da educação sexual não há sequer uma menção sobre “amor” ou “casamento”. (Veja a análise completa aqui).
Durante as conversações, em resposta às críticas de que a CSE enfraquece os pais, nosso correspondente canadense teve a audácia de realmente dizer que “não envolver os pais, não é exatamente sobre o que se trata a CSE ”.
Talvez eles estejam vivendo em NY há tanto tempo que simplesmente não sabem o que acontece em casa, mas excluir os pais é exatamente o que a CSE no Canadá faz. No modelo de Ontário, em uma seção listando estratégias para administrar o estresse durante a puberdade para alunos do 5º ano, “falar com um par ou um adulto confiável” é listado, mas nenhuma referência é feita aos pais. No oitavo ano, os alunos são convidados a “identificar fontes de apoio em relação à saúde sexual” e os pais não são listados perto do final de uma lista de propostas, logo depois [na lista] de profissionais de saúde e professores.
Além disso, se a CSE é sobre os direitos dos pais, como os nossos representantes canadenses afirmam, como lidam com o fato de o programa de Ontário ter enfrentado uma reação massiva incluindo protestos e manifestações, além de petições assinadas por mais de 160.000 pais, e até hoje continua sendo contestado por organizações parentais em toda a província, e até mesmo fez manchetes novamente quando a oposição a ele foi um fator decisivo na recente disputa pela liderança no Partido Conservador de Ontário?
Porque a Missão Canadense nas Nações Unidas está empurrando uma agenda divisiva na CSW quando ao voltar para a casa no Canadá, essa mesma agenda continua a causar controvérsia entre os canadenses. Em um evento paralelo da ONU sobre colonização ideológica nesta semana, um advogado queniano disse às centenas de delegados e representantes de ONGs na plateia que “a educação sexual deveria ser elaborada por pais africanos e professores africanos, e não em algum conselho ou câmara em uma nação ocidental”.
Se os burocratas e políticos canadenses se recusarem a ouvir os pais canadenses, nossa esperança é que eles escutem uma mulher africana. Chega das discussões em sala de reuniões. Chega de mentiras e de engano. É hora de os pais decidirem em Ontário e em todo o mundo.
Membros atuais da comissão, tomem nota.
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