Euronews, 04 de janeiro de 2018.
Federica Mogherini está na ilha das Caraíbas para uma visita de dois dias que tem como objetivo definir com as autoridades cubanas a forma de desenvolvimento do acordo de diálogo político e de cooperação assinado em Bruxelas, em dezembro de 2016, que contraria política dos Estados Unidos da América.
Os laços entre a União Europeia e Cuba "estão mais fortes do que nunca". Quem o garante é a chefe da diplomacia europeia.
Federica Mogherini está na ilha das Caraíbas para uma visita de dois dias que tem como objetivo definir com as autoridades cubanas a forma de desenvolvimento do acordo de diálogo político e de cooperação assinado em Bruxelas, em dezembro de 2016.
Aludindo à alteração na política dos Estados Unidos da América para Cuba, Mogherini afirmou que, "Independentemente das mudanças de políticas em Washington, a mensagem que trago aqui é a de que a amizade e o relacionamento com a União Europeia são para continuar. São sólidos, estão estáveis e são confiáveis. Sempre existiram e estamos hoje, pela primeira vez, num quadro legal que nos permite expandir áreas de cooperação".
Blockading Cuba is not the solution, the European Union's foreign policy chief Federica Mogherini says on a trip aimed at strengthening ties with Havana, after Washington tightened restrictions on the island. pic.twitter.com/QEfzydwcyp— AFP news agency (@AFP) 4 de janeiro de 2018
A Alta Representante da União Europeia para os Assuntos Externos e a Política de Segurança referiu ainda, que embora haja divergências o diálogo entre as partes prevalece.
"Este diálogo permite-nos discutir a situação dos Direitos Humanos tanto na Europa como em Cuba. Embora existam diferenças nos nossos respetivos pontos de vista, a abertura e a vontade de discutir com respeito mútuo estão sempre presentes", assegurou.
Federica Mogherini vai, ainda, reunir-se com vários dirigentes cubanos.
O Acordo que estabelece as bases entre o bloco europeu e Cuba entrou provisoriamente em vigor em 01 de novembro.
Para a sua aplicação total, o texto precisa de ser ratificado pelos parlamentos dos 28 Estados membros.
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