Gospel Notícias, 31 de janeiro de 2018.
Em nome da fé em Jesus Cristo, alunos da escola de ensino médio Jamhuri High School, em Nairobi, no Quênia, foram brutalmente agredidos por negarem a se converter ao islamismo
O caso repercutiu no continente africano e as autoridades suspeitam que o ataque foi motivado pelo grupo al-Shabaab, originário da Somália, considerado um dos mais violentos do mundo.
Os fatos foram publicados pelo portal Morning Star News e relatados por uma testemunha que não quis se identificar. Ela contou que na escola, onde estudam cristãos e muçulmanos, os seguidores do islã estavam incomodados por dividirem o mesmo espaço e queriam que os cristãos passassem por um ritual de “purificação muçulmana” no dia 23 de janeiro, iniciando assim os conflitos.
“Alguns estudantes muçulmanos tentaram forçadamente induzir os estudantes cristãos a sua fé islâmica, e aqueles que se recusaram foram espancados, enquanto outros foram fisicamente atingidos”, disse a testemunha.
Ao todo, 35 alunos, além do diretor do colégio, Fred Awuor, ficaram feridos, tendo cortes e ossos quebrados, precisando serem socorridos e levados ao hospital.
Ainda segundo os relatos da testemunha os facões não partiram da escola: “As facas e machetes usados certamente vieram de fora da escola”, disse ela.
A unidade de ensino foi fechada e a polícia local investiga onde os estudantes muçulmanos conseguiram as armas. A principal suspeita é do grupo terrorista al-Shabaab, que já vem tentando aliciar estudantes muçulmanos para se tornarem jihadistas.
Episódios de ataques aos cristãos em regiões de conflito religioso, como é em alguns países da África, estão se tornando cada vez mais frequentes e preocupam as autoridades. O grupo al-Shabaab já foi o responsável por uma massacre em 2015, na Universidade Garissa, também no Quênia, deixando 147 mortos.
Relatamos o caso de uma das sobreviventes, a Margaret, que testemunhou como Deus a livrou do ataque ocorrido em 2 de abril de 2015. Clique no link para ler.
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