The Local De, 23 de janeiro de 2018.
Um requerente de asilo muçulmano afegão foi julgado no sul da Alemanha nessa terça-feira, acusado de esfaquear até a morte uma mãe na frente dos filhos, porque estava furioso por ela ter se convertido ao Cristianismo.
Os promotores acusam o réu de 30 anos, que não teve o seu nome citado pelas autoridades, de assassinar a mulher na frente dos seus dois filhos, porque ela havia virado as costas para a fé Islâmica.
O homem muçulmano alegadamente usou uma faca de 20 centímetros para esfaquear a mulher afegã 16 vezes do lado de fora de um supermercado na cidade do sul de Prien, no lago Chiemsee, no dia 29 de abril do ano passado.
Em dado momento o caso tomou conhecimento público e um período em que o público alemão está dividido sobre um afluxo maciço de mais de um milhão de refugiados e imigrantes desde 2015, muitos dos quais são da Síria, do Iraque e do Afeganistão.
A mulher de 38 anos perguntou antes ao homem se ele queria se converter – um pedido “inconciliável com a fé muçulmana”, disse os promotores à corte da cidade de Traunsteins.
Duas das crianças da mulher, com cinco e onze anos, observaram como o homem supostamente matou a sua mãe. Seus outros dois filhos já são adultos.
Os transeuntes tentaram parar o agressor jogando um carrinho de compras nele.
Após a sua prisão, o homem afirmou ter agido assim por frustração com sua iminente deportação como candidato de asilo rejeitado.
Ele foi inicialmente preso e mantido em uma clínica psiquiátrica durante três meses e depois transferido para a prisão preventiva padrão.
O tribunal agendou quatro dias de audiências.
O homicídio carrega um peso de vida, que segundo o direito alemão, embora condenados [por esse tipo de crime] são geralmente libertados após 15 anos.
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