Euronews, 22 de janeiro de 2018.
Por Isabel Silva.
O líder [terrorista] da Autoridade Palestiniana recebeu o apoio dos chefes da diplomacia da União Europeia no sentido de manter a solução dos dois Estados e da partilha de Jerusalém, mas Abbas quer mais empenho e ações da União.
Mahmoud Abbas pediu ao conjunto da União Europeia que reconheça a Palestina como um Estado e que assuma a liderança no processo de paz no Médio Oriente, no final da sua visita, segunda-feira, a Bruxelas.
"Continuamos a promover a solução dos dois Estados e a opor-nos à construção de colonatos"
- Federica Mogherini - Chefe da diplomacia da UE
Depois de se ter reunido com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 28 Estados-membros, o Presidente da Autoridade Palestiniana disse que "temos muito respeito pela posição da União Europeia, bloco que consideramos como um verdadeiro parceiro e amigo".
"Por isso, pedimos aos seus Estados-membros para que reconheçam rapidamente a Palestina como um Estado. Da nossa parte não há contradição entre dar esse reconhecimento e retomar as negociações para a paz", afirmou Abbas, na conferência de imprensa ao lado da chefe da diplomacia comunitária, Federica Mogherini.
#BREAKING: Meeting with #EU foreign policy chief and its foreign ministers, #Abbas calls on EU countries to recognize State of #Palestine pic.twitter.com/ZVmF4XJftw— China Xinhua News (@XHNews) 22 de janeiro de 2018
Menos de uma dezena de Estados-membros reconhecem a Palestina como Estado, e Portugal ainda não é um deles.
Bélgica, Eslovénia e Irlanda estão a analisar o caso.
"Continuamos a promover a solução dos dois Estados e a opor-nos à construção de colonatos, que consideramos ilegais por violarem a lei internacional", disse Federica Mogherini.
Os esforços palestinianos junto da União Europeia redobraram de intensidade desde que o Presidente dos EUA, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como a capital de Israel, em dezembro passado.
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