13 de nov. de 2017

Reino Unido – “minha menina só está aqui hoje porque os pró-vida falaram comigo”

Imagem meramente ilustrativa, não correspondendo a pessoa nomeada no artigo



Instituto Cristão, 09 de novembro de 2017 



Uma mulher decidiu não passar por um procedimento de aborto por causa da gentil presença de pró-vidas no lado de fora de uma instalação de Marie Stopes, escutaram os deputados no parlamento. 

A mulher, conhecida apenas como Kate, disse que sua filha é uma “garota incrível e perfeita” que não estaria viva se não fosse pelos defensores pró-vida estarem lá. 

O deputado Edward Leigh disse aos políticos sobre a história da mulher durante um debate sobre “zonas tampão”, que impedirá protestos fora dos centros de aborto. 

‘Fervendo’  

Conduzindo a discussão do Westminster Hall, a ministra do Ministério do Interior, Rupa Huq, disse que a presença dos pró-vidas do lado de fora do centro de Marie Stopes em Ealing “me faz ferver de raiva desde os anos 90”. 

Ela agradeceu os grandes gigantes do aborto BPAS e Marie Stopes no início do seu discurso, e afirmou que a questão era que as mulheres simplesmente acessassem “cuidados de saúde” e que eles [os pró-vida] diziam que não era “o caso”, pois as crianças no útero às 24 semanas já tinham unhas


Embora tenha admitido que os ativistas tinham o direito de protestar, ela disse que não deveriam fazer isso tão perto das instalações de aborto e pediu uma “resposta nacional ao problema”. 

Sir Edward disse que era o seu dever “oferecer outro ponto de vista”. 

... ela não estaria viva hoje se tivessem o caminho deles.

Mãe anônima

Pressão. 

Ele descreveu uma pró-vida do lado de fora do centro de aborto como “a pessoa mais amável e gentil que alguém poderia considerar”. Ela simplesmente estava oferecendo uma perspectiva diferente sobre o valor da vida de um não-nascido. 

[Edward] Leigh prosseguiu até deixar Kate dar o seu testemunho: “Eu nunca quis passar por um aborto, mas senti muita pressão das pessoas que me encontraram, que ofereceram isso como uma solução de segurança. No caminho para a clínica Marie Stopes, em Ealing, me foi oferecido um folheto por uma mulher com quem falei brevemente. Ela apenas me disse que estava lá se eu precisasse dela”. 

Apoio

Kate continuou explicando como ela saiu do centro do aborto e falou novamente com a mulher pró-vida, que foi quem “ofereceu qualquer apoio que eu precisava para manter o meu bebê”. 

Não vi nenhuma agressão das pessoas que ofereciam apoio fora da clínica Ealing”, acrescentou Kate. 

Eu tive o meu bebê que agora tem três anos e meio de idade. Ela é uma garota incrível e perfeita e o amor da minha vida. Eu quero que os deputados aqui hoje convocados para introduzir zonas tampão percebam que ela não estaria viva hoje se eles [os pró-vida] não tivessem lá”, concluiu. 

Misógino. 

No mês passado, os deputados escreveram ao secretário do Interior, Amber Rudd, sobre zonas tampão, alegando que tentar mudar a mente de uma mulher sobre o aborto equivale a abusos “misóginos”. 

Opondo-se ao conceito de zonas tampão, a Sociedade para a Proteção das Crianças Não-Nascidas (SPUC) disse: “Não se trata de proteger as mulheres – se houvesse qualquer assédio por profissionais que passassem fora das clínicas, eles seriam presos sob a legislação existente. Ações assim simplesmente tentam acabar com a oposição ao aborto”. 

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