Christian Post, 27 de outubro de 2017
Por Stoyan Zaimov.
Um grupo cristão conservador contestou uma decisão judicial que foi contra um devoto estudante cristão que foi expulso de um curso da Universidade de Sheffield depois de publicar sua oposição ao “casamento” gay online.
“Sentenças como esta mostram que a sociedade está se tornando cada vez mais intolerante aos valores morais cristãos. Os cristãos estão sendo instruídos a calar-se e manter em silêncio as suas opiniões morais ou enfrentar demissão. Ao menos que as opiniões que você expressa sejam politicamente corretas, então você poderá ser demitido do escritório. Isso está muito longe de como uma sociedade livre e justa deveria ser”, disse Andrea Williams, presidente executivo do Centro Legal Cristão, em um comunicado de imprensa sexta-feira.
“Vamos apelar essa decisão na tentativa de proteger as liberdades básicas em nossa sociedade. Nenhuma sociedade democrática pode funcionar sem liberdade de expressão. Essa decisão abalou os alicerces de nossa sociedade civil.”
A ITV informou que a juíza Rowena Collins Rice decidiu contra o aluno, Felix Ngole, argumentando que a liberdade religiosa não foi violada.
“O discurso religioso público deve ser analisado em um contexto e regulado da perspectiva do público”, explicou.
“Os assistentes sociais têm um poder considerável sobre a vida dos aderentes dos serviços sociais e a confiança é uma moeda comum profissional preciosa”.
Felix Ngole, que estava estudando para um mestrado em um trabalho social, encontrou-se em dificuldade com a universidade do Reino Unido em 2015 depois de postar comentários em apoio a funcionária do condado de Kentucky, Kim Davis, que ficou presa durante vários dias por recusar-se a registrar “casamentos” homossexuais.
Ngole argumentou que “o casamento entre pessoas do mesmo sexo é um pecado gostem ou não. São as palavras de Deus e o sentimentos do homem não mudarão as suas palavras”.
O aluno foi mais tarde entrevistado por uma equipe de investigação sobre os seus comentários. Ele foi expulso do curso por um comitê presidido por um professor que também é um ativista dos direitos LGBT.
Ngole contestou na Alta Corte, que agora se juntou à universidade. O tribunal disse que o aluno não foi expulso por suas opiniões pessoais, mas por ter escolhido torná-las públicas online, o que “pode ofender alguns indivíduos”.
A juíza afirmou: “A liberdade de expressão é um direito importante. Exercitar esse direito de expressar os pontos de vista religiosos é profundamente meritórios e merecem respeito de uma sociedade democrática e plural, inclusive em todo espaço universitário. A liberdade do discurso religioso é um grande bem público de grande importância e seriedade”.
Reconheceu ainda que Ngole não discriminou ninguém, mas insistiu que as ações da universidade eram razoáveis, devido à preocupação de possíveis danos causados pelos comentários.
Ngole expressou o seu desapontamento com a decisão e disse que pretende apelar ainda mais da decisão, que ele argumentou que, restringe-o de expressar a sua fé cristã em público.
Williams acusou a universidade de atuar “como se fosse uma entidade policial”.
“Esta decisão terá um efeito arrepiante sobre os estudantes cristãos de norte a sul do país que agora entenderão que suas postagens pessoais de mídia social podem ser investigadas pelo politicamente correto”, acrescentou.
“Esta decisão expressa a perfeitamente como o governo promove a liberdade de expressão nas universidades”.
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