20 de set. de 2017

Trump sobre Venezuela: “Este regime corrupto destruiu uma nação florescente”

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (ao centro)



Epoch Times, 20 de setembro de 2017 






O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na segunda-feira (18) que espera que a democracia seja restaurada em breve na Venezuela e advertiu que os Estados Unidos podem tomar medidas adicionais para exercer pressão sobre o país produtor de petróleo.

Trump fez as declarações durante jantar com líderes latino-americanos às vésperas da Assembleia Geral das Nações Unidas.

“As instituições democráticas (na Venezuela) estão sendo destruídas. A situação é completamente inaceitável. Como vizinhos responsáveis e amigos do povo venezuelano, nosso objetivo deve ser ajudá-los a recuperar sua liberdade, a recuperar seu país e restaurar sua democracia”, disse Trump.



O presidente dos Estados Unidos, cujo governo aplicou sanções financeiras contra a Venezuela, está pronto para tomar medidas adicionais se o regime socialista do ditador Nicolás Maduro não mudar de direção.

“Os Estados Unidos tomaram medidas importantes para responsabilizar o regime. Estamos preparados para tomar mais medidas se o governo venezuelano persistir no caminho da imposição de um regime autoritário ao povo venezuelano “, afirmou.

Trump acusou a ditadura socialista de Nicolás Maduro de “infligir grande miséria e sofrimento ao povo da Venezuela”.

“Este regime corrupto destruiu uma nação florescente, impondo uma ideologia fracassada que produziu pobreza e desespero onde quer que tenha sido tentada. E para piorar as coisas, Maduro desafiou seu próprio povo, roubando o poder de seus representantes eleitos para preservar seu desastroso governo”, disse Trump.

Em seu discurso, o presidente americano pediu “a todos os países presentes para fazer mais para resolver esta crise incrivelmente séria. Pedimos a restauração completa da democracia e das liberdades políticas na Venezuela e queremos que isso aconteça muito em breve”, afirmou.

Trump convidou para a reunião os presidentes Michel Temer do Brasil, Juan Manuel Santos da Colômbia, Juan Carlos Varela do Panamá e a vice-presidente da Argentina Gabriela Michetti.

Maduro culpou a pretensa “guerra econômica”, praticada por opositores no país e pelos Estados Unidos, pelos problemas financeiros da Venezuela.

Antes do jantar, Santos disse que conversaram com Trump sobre maneiras de exercer mais pressão sobre o governo de Maduro para talvez “conseguir uma transição pacifica democrática”.

“O que todos queremos é que a Venezuela se torne uma democracia novamente e estamos fazendo toda a pressão que podemos para que isso aconteça”, disse Santos em (entrevista à agência de notícias Bloomberg )

Maduro não participará da Assembleia Geral da ONU nesta semana. O ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, disse na semana passada que o líder estava “muito ocupado com eleições regionais, trabalhando em questões econômicas” e na polêmica nova assembleia nacional constituinte escolhida para reescrever a constituição do país. A poderosa nova assembleia tratou de tirar a autoridade do poder legislativo internacionalmente reconhecido, a Assembleia Nacional.

Arreaza representará a Venezuela na reunião da ONU. Seu discurso perante o órgão internacional está agendado para a tarde de quinta-feira.

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