Gerard Collomb, membro do Partido Socialista Francês celebrando o Ramadã |
The Local Fr, 22 de agosto de 2017
Acredita-se que cerca de um terço das pessoas em uma lista francesa de terrorismo possam ter transtornos psiquiátricos, disse o ministro do Interior Gerard Collomb, nesta terça-feira, um dia depois que um “doente mental” entrou em perseguição com uma van roubada em Marselha.
O incidente, no qual um homem dirigiu seu carro contra dois pontos de ônibus, matando uma pessoa e ferindo gravemente outra, imediatamente foi comparado a uma série de outros ataques em toda a Europa, nos quais veículos foram usados como máquinas de matar.
Porém, os investigadores disseram que não havia evidência ou vínculo com o terrorismo, dizendo que o motorista francês de 35 anos que tinha um livro sobre filosofia e outro sobre Islã no carro e que tinha problemas “psicológicos”.
O ataque é um dos poucos no mês passado na França em que homens que sofrem de doenças mentais aparentemente "imitaram" ataques jihadistas [sei!].
Collomb também disse que das cerca de 17.400 pessoas marcadas pelos serviços de inteligência como radicais um terço acredita-se ser composta por doentes mentais.
O ministro disse que iria recorrer a ajuda dos hospitais psiquiátricos na identificação de pacientes que representam uma ameaça em potencial.
“O segredo médico é sagrado, é claro, mas, ao mesmo tempo, devemos encontrar uma maneira de evitar um certo número de indivíduos que sofrem de transtornos graves e que realizam ataques”, disse ele ao canal de notícias BFMTV.
Especialistas em terrorismo advertiram há muito tempo que a intensa cobertura da mídia a violência jihadista poderia estimular imitações de ataques por indivíduos mentalmente instáveis com propensão à violência.
Citando o caso do motorista de Marselha, que teve várias condenações por violência e roubo, Collomb disse: “Não foi um ato de terrorismo... mas uma imitação de um”.
Em 06 de agosto, um homem de 18 anos de idade saiu de um hospital psiquiátrico e foi preso na Torre Eiffel depois de ter atacado a segurança gritando “Alá Akbar” (Alá é o grande).
Durante o interrogatório o homem respondeu dizendo que queria matar um soldado.
Uma semana depois, um homem de 32 anos dirigiu o seu carro contra uma pizzaria perto de Paris, matando uma garota de 13 anos e ferindo 13 pessoas.
O homem [muçulmano], que havia tomado grandes quantidades de medicação, disse à polícia que queria suicidar-se.
Collomb não disse como as autoridades avaliaram a saúde mental dos indivíduos na lista de vigilância.
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