2 de jun. de 2017

Tribunal força escolas a implementar banheiros transgêneros em Wisconsin, EUA




Church Militant, 01 de junho de 2017. 



Por Bradley Eli



Estudos mostram que crianças que sofrem com disforia de gênero já sofreram abuso sexual. 

MADISON, Wis (. ChurchMilitant.com ) – Um tribunal federal de apelações está ordenando que uma escola do ensino médio de Wisconsin permita que uma estudante use o banheiro dos meninos. 

Na terça-feira, o 7º Âmbito do Tribunal de Apelações dos Estados Unidos confirmou uma liminar federal emitida em setembro passado, que continua a suspender a política da escola de ter banheiros separados. Em referência ao Parágrafo IX da Lei de Emendas de Educação de 1972, o tribunal interpretou da seguinte forma: “[A] Essa política que exige que um indivíduo use o banheiro que não esteja de acordo com a sua identidade de gênero e pune o indivíduo por sua não conformidade com o gênero, o que por sua vez viola o Parágrafo IX”. 


A decisão parece ignorar o fato de que a Suprema Corte dos Estados Unidos em março decidiu devolver um recurso similar por uma escola da Virgínia para a 4º Corte de Apelações dos Estados Unidos, para reconsideração, depois que o tribunal forçou a escola a admitir uma garota nos dormitórios salas e vestiários dos meninos. A decisão da Suprema Corte veio logo depois que o presidente Donald Trump revogou a ordem de banheiros transgênero de Obama, que havia ordenado às escolas em maio que passassem a permitir que os estudantes de sexo oposto usassem os banheiros e vestiários. 

Um documentário recentemente divulgado, que apresenta as experiências de 15 ex-transexuais, descobriu que a maioria daqueles que sofria disforia de gênero, já havia sofrido abuso sexual. O produtor do documentário, David Foster, afirmou: “Quase todos eles, se não todos, foram vítimas de abuso sexual na infância”. 

Uma moça de dezessete anos, Ashton Whitaker, processou o Distrito Escolar Unificado de Kenosha no ano passado, quando foi proibida pela política da escola de usar os banheiros masculinos. Ela disse que a posição da escola fez com que ela experimentasse ansiedade, depressão e pensamentos suicidas. Um estudo publicado no ano passado descobriu que 30% dos que alegam ser transgênero tentam suicídio. 

Um estudo recente publicado na terça-feira mostra que as pessoas, que sofrem de disforia de gênero, são menos saudáveis física, emocional e mentalmente do que aqueles que aceitam o seu sexo biológico. O estudo publicado na JAMA Internal Medicine, utilizou dados do Sistema de Vigilância do Fator de Risco Comportamental, que é uma pesquisa de saúde administrada pelo Centro de Controle e Prevenções de Doenças. 

O estudo descobriu que os entrevistados que afirmam ser transgênero eram “desproporcionalmente mais jovens, mais pobres, menos brancos e mais propensos a estar desempregados” do que aqueles que  não sofreram disforia de gênero. O estudo também revelou que esses indivíduos tendem a ter excesso de peso e depressão. Finalmente, o estudo mostrou que este grupo tende a ter problemas “ao concentrar-se em algo, ou tomando decisões” em comparação com as chamadas pessoas “cisgênero”. 

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