The Blaze, 06 de junho de 2017.
Por Dave Urbanski.
Uma escola pública do ensino médio no estado de Nova York disponibilizou duas salas vagas para que os estudantes muçulmanos possam rezar durante o mês sagrado do Islã o Ramadã.
Donald Flynt, diretor do Colégio Shenedehowa de Clifton Park – junto com outros administradores e professores da escola – convidou um imã local para uma reunião, para aprender mais sobre a religião muçulmana, informou o Saratogian [jornal]. Depois, Flynt tomou essa iniciativa de abrir as salas de 27 de maio a 24 de junho, disse o jornal.
“[Ramadã está] há um mês e há certas obrigações que devem ser feitas além de rezar”, disse o porta-voz do distrito escolar Kelly DeFeciani ao Saratogian. “Flynt o diretor, queria que os alunos que observam o Ramadã pudessem permanecer na escola e também cumprissem as suas obrigações religiosas”.
O uso das salas não se limita à fé de qualquer aluno, disse o jornal.
DeFeciani dise ao Saratogian que “tornar as quatro salas disponíveis faz parte do nosso esforço com a proficiência cultural. Estamos tentando levar as pessoas a entender todas as culturas diferentes. Queremos tornar a escola favorável, para que todos os alunos possam aprender, para que possam se sentir aceitos e se entenderem. Com este esforço, este grupo pode cumprir suas obrigações educacionais e religiosas. Neste caso, é uma decisão do diretor. Eles estão fazendo isso para atender às necessidades dos alunos.”.
Flynt enviou um e-mail para as casas de todos os alunos do ensino médio sobre a decisão. De acordo com a WRGB-TV, o e-mail diz em parte:
O distrito escolar reconhece os diversos contextos e valores religiosos representados na comunidade escolar e a importância de ser sensível às necessidades de todos os alunos e pessoal.O Ramadã é o nono mês do calendário lunar islâmico. De sábado, 27 de maio a sábado, 24 de junho de 2017, os muçulmanos de todo o mundo passam as horas do dia em jejum completo. Além do jejum, a oração ocorre diariamente para os muçulmanos praticantes. Isso pode ser um desafio no atual sistema de ensino médio moderno.Na tentativa de tornar as acomodações razoáveis para os estudantes e funcionários, para que cumpram as suas obrigações religiosas pessoais, as salas 65 no Colégio West e 109 no Colégio East foram reservadas para que os alunos possam incorporar esse importante aspecto de sua religião em suas atividades diárias enquanto estão na escola.Observe que isso é voluntário e iniciado por estudantes. O envolvimento dos funcionários é de caráter não participativo. O subsídio não interfere material e substancialmente com a conduta ordenada de atividades educativas dentro da escola.
Annie Laurie Gaylor, co-fundadora e co-presidente da Freedom from Religion Foundation – uma organização ateia que sempre faz protestos contra cidades e escolas, quando promovem o Cristianismo – disse ao Times Union que a oração na escola é legalmente permitida caso seja feita em uma acomodação que não interrompa o dia a dia da escola.
“Nossa primeira impressão é que esta é uma acomodação razoável”, disse Gaylor ao Times Union, e a respeito do que está acontecendo no Colégio Shenendehowa. “É importante que as escolas não se deixem levar e sempre façam o devido monitoramento. Os diretores devem ter cuidado com os alunos que aparecem louvando ou promovendo a oração.”.
Gaylor disse ao Times Union que, uma vez que menos de 1% dos estudantes americanos são muçulmanos, as questões sobre o Ramadã raramente surgiriam.
DeFeciani citou seções do Livro de Direito de Educação do Estado de Nova York, que faz referência a um link no site do Departamento de Educação dos Estados Unidos, disse o Saratogian, acrescentando que parte da informação fornecida afirma:
...nem todos os discursos religiosos que ocorrem nas escolas públicas ou eventos patrocinados pela escola fazem parte do discurso governamental. Por exemplo, “nada na Constituição... proíbe qualquer aluno da escola de rezar voluntariamente em qualquer circunstância antes, durante ou após o dia escolar” e os alunos podem orar com outros alunos durante o dia escolar nos mesmos termos e condições que eles, podendo se envolver em conversas e discursos.
Uma mãe – que pediu ao Times Union para manter o seu anonimato, falou sobre as suas preocupações a respeito de seus filhos que poderiam ser assediados – discordando da decisão da escola: “Se eu fosse uma adoradora do diabo, eu conseguiria uma sala?”.
O imã Abdul-Rahman Yaki, do Centro Islâmico do Distrito da Capital, disse ao Saratogian que a designação de salas para estudantes durante o Ramadã os ajudará a cumprir as suas obrigações, especialmente as orações de meio dia.
“O Ramadã é muito mais do que jejum”, disse Yaki ao jornal. “É uma parte do pacote. Existe a obrigação da oração, as cinco, e a recitação do Alcorão é encorajada nesta ocasião, porque foi quando foi revelado pela primeira vez. Há outras obrigações também”.
O imã disse ao Sartogiano que esse espaço para os muçulmanos é crucial porque é quando o ensino do Alcorão torna-se sério: “Estes são os anos em que são ensinados a assumir a responsabilidade”
[traduze-se: para a Jihad].
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