Instituto Cristão, 29 de junho de 2017
A Anistia Internacional foi acusada de “duplo padrão” por apoiar a descriminalização do aborto no Reino Unido, e ao mesmo tempo pedir por um “mundo onde os direitos humanos sejam garantido para todos”.
Um comunicado de imprensa emitido pelo grupo aplaude a decisão da Associação Médica Britânica de fazer campanha pelo aborto, por qualquer motivo, até a 28ª semana.
Ela também exorta o governo do Reino Unido a ampliar o acesso ao aborto na Irlanda do Norte, apesar da oposição sustentada a tal movimento político.
Debilitando Stormont.
O site da Anistia afirma que apoia os direitos humanos para todos e é “independente de qualquer ideologia política”.
Mas em um comunicado enviado na terça-feira, o grupo disse que a destruição da vida dos nascituros é um “direito” que deve ser ampliado.
Também pediu a Westminster que legalize o aborto na Irlanda do Norte “na ausência de uma restituição do funcionamento”, prejudicando assim o papel dos representantes eleitos da Irlanda do Norte em Stormont.
Duplo Padrão
O chefe das Comunicações no Instituto Cristão, Ciarán Kelly, disse que a Anistia não pode defender os direitos humanos enquanto apoia o aborto:
“Isto destaca um duplo padrão chocante. Por um lado, a Anistia afirma apoiar os direitos humanos. Por outro lado, exige que todos os direitos dos seres humanos mais vulneráveis sejam tomados.
Em outras partes do mundo, ela se opõe a regimes que matam pessoas inocentes. Por que é tão cega para a dignidade, o valor, e o direito à vida das pessoas no útero?
A Anistia deixou de ser uma voz imparcial para os direitos humanos básicos e tornou-se uma referência para a indústria do aborto”.
BMA
No início desta semana, os delegados da conferência anual da Associação Médica Britânica votaram em favor da descriminalização do aborto por qualquer motivo, até a 28ª semana.
Na Grã-Bretanha, os abortos geralmente podem ocorrer até a 24ª semana, ou até o nascimento caso acreditem que o bebê esteja incapacitado.
No entanto, um aborto só pode ser aprovado se dois médicos estiverem de acordo, e que pelo menos tenha fundamentos legais existentes.
Alterar a lei sobre aborto poderia remover este requisito para a aprovação por dois médicos.
Desânimo
O grupo que se opôs ao movimento, Reject Motion 50, disse que estava “envergonhado da BMA por um movimento tão agressivo”.
O doutor Peter Saunders, CEO da Christian Medical Fellowship, comentou: “Esta decisão desafia o senso comum e consternará milhares de médicos e enfermeiros comuns com a decisão sem precedentes”.
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