Euronews, 30 de maio de 2017.
Dezenas de pessoas protestaram em Nova Iorque contra a compra de ações da dívida da Venezuela pelo banco de negócios Goldman Sachs.
Os manifestantes exibiam cartazes onde se lia “Goldman Sachs apoia a ditadura de Maduro” e gritavam “Goldman Sach tem vergonha”.
Eduardo Lugo, o jovem de 23 anos, que organizou o protesto, afirma: “A imoralidade e a ganância do acordo entre o Goldman Sachs e o banco central da Venezuela controlado por Nicolas Maduro só vai ajudar a aumentar a repressão contra o povo venezuelano”.
Enquanto isso, na Venezuela, os opositores ao presidente continuam a enfrentar as forças da ordem. As manifestações começaram há 60 dias e os confrontos registam já um triste balanço de 60 mortos e cerca de um milhar de feridos.
Através de uma rede social, o líder da oposição Henrique Capriles diz que “Nicolas Maduro deu ordem aos corpos da polícia para conterem os manifestantes e acabarem com as manifestações no prazo de oito dias”.
Mas os apoiantes de Maduro também não ficam em casa. O presidente da Assembleia Constituinte, Elias Jaua, defendeu perante centenas de apoiantes: “Aos que duvidam dele, aos que estão chocados com a sua audácia política, hoje podemos dizer que Nicolas teve razão quando convocou a assembleia constituinte, o que significa, dar o poder ao povo”.
Os deputados da oposição decidiram, entretanto, convocar o ministro do Interior e Justiça a responder pelo uso desproporcionado da força. contra os manifestantes.
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