Euronews, 10 de maio de 2017.
Por Isabel Marques Silva.
Os governos da Hungria e da Eslováquia apresentaram, esta quarta-feira, os argumentos para contestar a decisão da União Europeia de distribuir os refugiados por todo o bloco, com base em quotas.
Vinte meses depois de esquema de recolocação ter sido instituído, em setembro de 2015, teve lugar a audiência no Tribunal de Justiça da União Europeia, no Luxemburgo.
O programa, que terminará no próximo mês de setembro, teve o voto contra de quatro países, incluindo a Roménia e República Checa, mas apenas os governos de Budapeste e de Bratislava avançaram com o processo judicial.
Mas mesmo com os restantes Estados-membros a participarem, a recolocação de refugiados está longe de ser um sucesso: menos de 20 mil pessoas, das 160 mil que estavam previstas, já foram acolhidas noutros países que não a Itália e a Grécia, que são os principais pontos de entrada dos refugiados.
A Comissão Europeia tem ameaçado aplicar sanções aos Estados-membros não cumpridores, mas nada deverá ser decidido até ser conhecido o veredicto do tribunal.
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