Euronews, 03 de maio de 2017.
Por Nara Madeira.
Em conferência de imprensa, esta quarta-feira, Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan, os chefes de Estado russo e turco, mostraram-se mais unidos do que nunca.
O presidente russo afirmou que ambos concordam na necessidade de criar zonas desmilitarizadas na Síria e que estão de acordo que a paz só pode ser conseguida através do diálogo.
Apesar de defender esta solução, Putin diz que a luta contra o terrorismo vai continuar.
Putin falou ainda no levantamento de sanções entre os dois países. De acordo com o presidente russo, chegou-se a acordo para a abolição de uma série de medidas restritivas às relações económicas entre os dois Estados.
Terça-feira, Putin tinha recebido a chanceler alemã para debater o futuro das relações russo-alemãs e europeias e também os conflitos na Síria, Ucrânia e Líbia.
Em conferência de imprensa, esta quarta-feira, em Sochi, na Rússia, Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan, os chefes de Estado russo e turco, mostraram-se mais unidos do que nunca.
O presidente russo afirmou que ambos concordam na necessidade de criar zonas desmilitarizadas na Síria e que estão de acordo que a paz só pode ser conseguida através do diálogo:
“Estamos de acordo, esta é a nossa posição comum, a de que a criação de áreas seguras deve pacificar a Síria e fortalecer o acordo de cessar-fogo. Como controlar o acordo nestas condições? Essa é uma questão para as futuras negociações”, afirmou o chefe de Estado russo.
Apesar de defender esta solução, Putin diz que a luta contra o terrorismo vai continuar.
Já o presidente turco valoriza o trabalho feito para, no futuro, se alcançar a paz.
"O cessar-fogo, ou o novo período de não-conflito, como acordado pela Turquia, Rússia e Irão, e que está em prática, é uma janela de oportunidade, um impulso ao sucesso dos nossos esforços para encontrar uma solução política”, afirmou Erdogan.
Síria à parte, os dois chefes de Estado falaram na normalização das relações entre os dois países, principalmente em termos comerciais.Vladimir Putin afirmou que as duas economias já sofreram muito com as restrições impostas.
Levantamento de restrições que não se aplica ao tomate turco, afirmou Erdogan, que pretende ver a situação resolvida, mesmo que temporariamente.
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