Euronews, 09 de maio de 2017.
A antiga procuradora geral dos Estados Unidos da América, Sally Yates, assegurou, esta segunda-feira, ter avisado a Casa Branca, em janeiro, de que o então conselheiro para a segurança nacional, Michael Flynn, poderia ser chantageado pela Rússia.
Sally Yates said she told the White House that Michael Flynn was susceptible to blackmail https://t.co/Ekywg2SrxA pic.twitter.com/NcwlkTYgEn— NYT Politics (@nytpolitics) 8 de maio de 2017
Perante o Senado, Yates afirmou que Moscovo teria conhecimento de que Flynn mentira ao vice-presidente, Mike Pence, negando conversas com o embaixador russo em Washington.
“Estávamos preocupados com o facto de o povo americano ter sido enganado sobre a conduta subjacente e sobre o que o general Flynn fez. Além disso, não éramos os únicos a saber disso. Os russos sabiam, também, que o general Flynn tinha enganado o vice-presidente. Isso foi um problema porque não só acreditávamos que os russos sabiam disso como, provavelmente, tinham provas dessa informação”, contou a antiga procuradora geral.
Sally Yates said she had two in-person meetings and one phone call with the White House about Michael Flynn https://t.co/3mI2yPSRAF pic.twitter.com/zRZ9zjys5i— Los Angeles Times (@latimes) 8 de maio de 2017
Barack Obama, já tinha desaconselhado o sucessor a incluir o antigo general na sua Administração. Donald Trump preferiu ignorar o aviso, fez o mesmo com a advertência de Sally Yates e continuou a elogiar Flynn.
O antigo conselheiro foi obrigado a demitir-se, em fevereiro, após a revelação de que tinha discutido com o embaixador russo em Washington, Sergei Kisliak, as sanções em vigor contra Moscovo.
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