LifeSiteNews, 01 de maio de 2017.
Por Lianne Laurence.
TORONTO (LifeSiteNews) – O novo orçamento do governo liberal de Ontário fará com que os contribuintes paguem a conta por uma pílula mortal que é administrada pelas mães grávidas que querem abortar suas crianças prenascidas.
O ministro das Finanças, Charles Sousa, disse em um discurso sobre o orçamento na quinta-feira que os contribuintes pagarão pela droga abortiva Mifegymiso, ou RU-486.
Os críticos estão chamando a ação de um truque para “compra de voto” que mostra como moralmente falido o governo liberal se tornou.
Jack Fonseca, da Campaign Life Coalition, a chamou de “absolutamente ultrajante” para um governo que força os contribuintes a pagar por uma pílula que atinja a vida humana.
“Isso é tão incrivelmente desrespeitoso com a vida humana”, disse ele.
“Houve um tempo em que os liberais fingiam que se importavam com a vida humana. Para parecer equilibrado, eles diriam que o aborto era uma questão muito séria, e só deveria ser 'seguro, legal e raro'. Agora nós temos liberais do tipo Kathleen Wynne que falam o que querem e como querem”, disse.
Fonseca disse que o orçamento é “destinado a comprar votos”. Ele disse que isso revela como o governo liberal se tornou anti-vida.
“Isso vai aumentar o número de crianças mortas por aborto. Pessoas pró-vida e líderes religiosos precisam realmente fazer frente ao governo liberal por conta deste ultraje contra a vida”, disse ele.
A pílula abortiva foi aprovada para o uso no Canadá em janeiro. Ontário é agora a terceira província a fazer os contribuintes pagarem por ela, seguido por Alberta e New Brunswick.
Advogados pró-vida há muito tempo advertiram que Mifegymiso, ou RU-486, representa um perigo para a mãe, além de ser letal para a criança prenascida. A Campaign Life lançou uma campanha educacional #RU486RUCrazy em março que documentou os perigos da combinação de duas [doses] drogas.
Jakki Jeffs, da Alliance for Life Ontário, disse à LifeSiteNews que tomar uma pílula para fazer um aborto não é tão simples e despreocupado como parece à primeira vista.
Um estudo de seis anos na Finlândia com mais de 40.000 mulheres descobriu que o aborto químico tinha quatro vezes a taxa de “eventos adversos” quando comparado ao aborto cirúrgico. O estudo conclui que as mulheres que procuram “aborto precoce” devem saber que “a interrupção médica está associada a uma maior incidência de eventos adversos”.
Jeffs criticou o governo liberal por fazer os contribuintes pagarem a droga moralmente controversa e perigosa.
Ele chamou de “chocante” que o “painel de especialistas” da Federal Drug Review recomendou que as províncias paguem a pílula abortiva com base em alguns estudos de algumas milhares de mulheres quando há estudos maiores mostrando o quão é perigosa a droga.
“A mãe, obviamente, vai arcar com o custo para sua saúde, bem como o custo de saber que ela terminou a vida do seu filho”, disse ela.
O orçamento também inclui um crédito fiscal para drogas de fertilidade para casais usando técnicas de fertilização in vitro para conceber uma criança. Em 2015, o governo liberal começou a financiar uma rodada de procedimentos de FIV.
Fonseca disse que ao usar técnicas de FIV para ter uma criança pode resultar em “trazê-las ao mundo”, mas também em matá-las.
Pelo menos seis embriões humanos são criados para cada um que é implantado com sucesso no ventre de uma mulher, e esses pequenos seres humanos são destruídos, descartados ou indefinidamente colocados em estado de congelamento, observou ele.
Jeffs criticou o orçamento liberal para aumentar o subsídio da FIV.
“Os contribuintes de Ontário suportarão agora os custos de um processo que resulte numa gravidez sob 30% do tempo e em um nascimento que leva 23% do tempo”, disse.
“Você pode ver o governo de Ontário financiando qualquer outro processo que falhou aproximadamente 75% do tempo?”, acrescentou.
O novo orçamento também terá a cobertura dos contribuintes em medicamentos prescritos para os ontarianos até a idade de 24, começando em 2018.
Tanto Fonseca como Jeffs expressaram preocupação com as implicações do governo liberal fornecendo drogas para os jovens de Ontário.
Isso “levanta questões sobre o que isso significa para as crianças de qualquer idade poderem tomar contraceptivos sem o conhecimento dos pais”, disse Fonseca.
E “deixando de lado os sérios problemas morais”, disse ele, isso será “ruim para os ontários”, porque inevitavelmente exigirá impostos mais altos e “inchará a burocracia”.
Jeffs concordou que a ação levanta sérios problemas.
“Por que os jovens de 24 anos e menos recebem drogas gratuitas, a não ser, é claro, para garantir que não haja barreiras de acesso aos seus contraceptivos, a pílula do dia seguinte e o Mifegymiso em qualquer idade”, disse ela.
Fonseca comentou que só a partir do “Manual Liberal para ganhar as eleições” é que se encontra a estratégia de financiar pílulas de aborto, dando créditos tributários para FIV e dando medicamentos gratuitos para os jovens.
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