Euronews, 02 de abril de 2017.
Por Nara Madeira.
A Primeira-ministra britânica diz ter considerado que Gibraltar, enclave do Reino Unido no sul de Espanha, estava subentendido no processo de ativação do artigo 50.
A reação surge depois da União Europeia ter considerado que, como Theresa May não o mencionou, expressamente, as negociações sobre o território têm de ser feitas entre Londres e Madrid.
A atual situação faz, Michael Howard, antigo líder dos conservadores britânicos, relembrar o que se passou nas Malvinas entre Argentina e Reino Unido:
“Há trinta e cinco anos, outra mulher Primeira-ministra enviou um grupo de trabalho, pelo mundo, para defender a liberdade de outro pequeno grupo de britânicos, contra outro país de língua espanhola. Estou, absolutamente, certo de que a nossa atual Primeira-ministra vai mostrar a mesma determinação em estar ao lado do povo de Gibraltar”, afirmou Michael Howard.
.@theresa_may tells CM @FabianPicardo UK remains "absolutely dedicated" to working with #Gibraltar for best possible outcome on Brexit pic.twitter.com/kbnkw6si8t— Your Gibraltar TV (@YourGibraltarTV) 2 de abril de 2017
Noventa e seis por cento dos gibraltinos votaram pela permanência na UE, no referendo sobre o “Brexit”.
Em outubro Madrid propôs, formalmente, e pela segunda vez, a Londres, a partilha da soberania sobre o território, que permitiria a Gibraltar manter-se na UE. A proposta tinha sido rejeitada, em 2002, em referendo.
The Defence Secretary Sir Michael Fallon said that the government will "look after #Gibraltar": https://t.co/rVXUYyonpn pic.twitter.com/AGapJaAIaF— Forces News (@ForcesNews) 2 de abril de 2017
De acordo com a primeira-ministra britânica, em comunicado divulgado este domingo, e depois de falar com o chefe do governo de Gibraltar, Fabian Picado, Londres não cederá a soberania sobre Gibraltar sem o acordo da população.
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