Euronews, 31 de abril de 2017.
Por Nelson Pereira.
A comissão de Serviços de Informação do Senado americano rejeitou esta sexta-feira o pedido do general reformado Michael Flynn, ex-assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, para uma concessão de imunidade em troca de seu testemunho sobre as ligações do presidente dos Estados Unidos à Rússia.
A notícia foi veiculada pela rede de televisão americana NBC News, que cita duas fontes do Congresso. Um alto funcionário do Congresso, com conhecimento direto do processo, terá revelado que o advogado de Flynn, Robert Kelner, foi informado que a imunidade “não estava na mesa” neste momento. Uma segunda fonte disse que a comissão informou Kelner que “neste momento” não está “receptiva” ao pedido de Flynn.
Num comunicado divulgado no Twitter, na quinta-feira, o advogado de Flynn, defende que, face à perseguição mediática de que é alvo, seria insensato se o seu cliente aceitasse submeter-se a interrogatório sem se proteger de um processo injusto.
A statement by counsel to General Flynn. pic.twitter.com/JQs90OI2OY— Robert Kelner (@robkelner) 30 de março de 2017
Donald Trump comentou, na sua conta no Twitter: “Mike Flynn deveria pedir imunidade, isto é uma caça às bruxas dos média e do partido democrata.”
Mike Flynn should ask for immunity in that this is a witch hunt (excuse for big election loss), by media & Dems, of historic proportion!— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 31 de março de 2017
Em setembro do ano passado Flynn tinha uma opinião contrária sobre a imunidade. Quando se soube que o governo tinha concedido imunidade a Hillary Clinton em troca de respostas ao FBI sobre o seu servidor privado de e-mails, afirmou que “se alguém pede imunidade, é porque provavelmente cometeu um crime”.
Flynn será muito provavelmente convocado a testemunhar, mas pelo menos no Senado não terá o benefício da imunidade
Artigos recomendados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário