28 de abr. de 2017

"É preciso viver com a ameaça terrorista" - afirma o imbecil Especialista em rendição



 

Euronews, 28/04/2017





Louis Caprioli é o antigo responsável da DST, a Direção de Vigilância do Território francesa. A jornalista Sophie Claudet convidou-o a analisar a ameaça do terrorismo na Europa. Esta é a segunda parte da sua entrevista.

Euronews: A educação pode ser outra das formas de combater o terrorismo…
LC: Sim, há um trabalho a fazer ao nível de todo o sistema educativo. É preciso formar os professores que já são elementos que podem alertar para determinadas situações. Mas é preciso formá-los. É óbvio que é necessário estarmos atentos a possíveis desvios no percurso de certos adolescentes. Há intervenções, como as ações de sensibilização efetuadas pela mãe do paraquedista morto por Merah em 2012, que podem ser um modelo a desenvolver para chegar ao coração do problema. A história não é contada através de vídeos: são as palestras de uma mulher que perdeu o seu filho e que explica o drama que a radicalização provoca.





Euronews: Considera razoável afirmar que, na Europa, vamos ter de nos habituar a viver com a ameaça terrorista?

LC: Considero que, na Europa, vamos viver com esta ameaça terrorista, ainda mais porque ela não é endógena, é exógena. Sabemos muito bem que é a situação no Iraque, a situação na Síria, a situação no Sahel que tem repercussões no nosso território. Enquanto estes problemas não forem resolvidos, enquanto não houver solução para questões profundas como a relação Norte-Sul, a Palestina e Israel, é preciso viver com esta ameaça, infelizmente.


Nota do editor

Aparentemente na França os franceses não têm o direito de se defender, mas apenas o de ouvir os especialistas que os estão ajudando a viver melhor – e tem sido assim desde que sugeriram que eles estariam melhores com pessoas de fora, oriundas de “só Deus sabe onde!” vivendo lá – e assim manter o seu estilo de vida adaptado aos novos padrões civilizacionais sem fronteiras. Além de oferecer as mesmas anedotas como solução; educação, saúde, acompanhamento psicológico e apoio financeiro, etc. – agora ele coloca também o ônus do problema sobre o conflito palestino-israelense, fazendo com que assim o estado judeu se torne parte do problema, e aproveitando para atiçá-lo, por defender-se contra as investidas islâmicas e os seus supremacistas.

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