25 de abr. de 2017

Coalizão LGBT quer rotular as organizações religiosas como “grupos de ódio”





The Christian Institute, 24 de abril de 2017. 




Organizações conservadoras, grupos religiosos e até mesmo igrejas devem ser rotulados como “grupos de ódio”, de acordo com uma nova coalização liberal nos Estados Unidos. 

A Campanha de Eliminação do Ódio (The Eliminate Hate Campaign EHC) tem como objetivo pressionar a mídia a se referir a organizações dos Estados Unidos que apoiam valores tradicionais como “grupos de ódio”, e compilou uma lista de 52 organizações a serem atingidas e minadas. 

Suas acusações foram rejeitadas por organizações na lista do EHC. 

Ativistas

O EHC, que é composto por numerosos grupos de ativistas LGBT, também tem como objetivo “mitigar a crescente influência” de grupos defendendo uma compreensão tradicional do casamento e de gênero. 

Eles acusam grupos de serem “extremistas” e de esconderem visões anti-LGBT sob o disfarce de valores cristãos ou familiares. 


A Alliance Defending Freedom (ADF), um grupo de liberdade religiosa que fornece assistência jurídica aos cristãos, foi apontado como uma das organizações mais proeminentes na lista. 

Incitando a violência. 

O seu porta-voz disse: “A ADF não tem tempo para responder as organizações que não fazem mais do que citar nomes, e criar divisão e incitar a violência em todo o país, a fim de arrecadar dinheiro”. 

Peter Sprigg, porta-voz do Conselho de Pesquisa da Família (FRC), outra organização visada, defendeu a posição da FRC de se opor à identidade de gênero como uma característica protegida. 

Ele disse: “Acreditamos que realmente não é possível para uma pessoa mudar de sexo, e que o sexo biológico no nascimento é essencialmente imutável”. 

“Intolerantes”. 

No Reino Unido, organizações e pessoas que apoiam o casamento tradicional também foram marcadas como “intolerantes” pelos opositores. 

Em 2015, o apresentador de rádio da BBC, Lain Lee repetidamente atacou os pontos de vista cristãos sobre a homossexualidade, chamando-os de “antipáticos, venenosos, intolerantes e homofóbicos”. 

Lee foi criticado pela BBC pelos seus comentários, chamando sua linguagem de “inadequada”, e ele renunciou ao seu cargo. 

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