The Local Fr, 28 de fevereiro de 2017.
Três garotas francesas apelidadas de as “leoas”, que tinham ligações com um conhecido recrutador jihadista e com um planejador terrorista, foram presas em operações separadas na terça-feira.
A polícia antiterrorismo prendeu as meninas do ensino médio na manhã de terça-feira, disseram fontes judiciais ao jornal L’Express.
Pelo menos uma delas estava planejando um ataque em solo francês, de acordo com o canal France 3.
As meninas foram tidas como tendo conexões com o jihadista francês e ao conspirador terrorista Rachid Kassim, que as autoridades francesas e americanas dizem terem sido mortos em um ataque aéreo no Iraque no início deste mês.
Foi concluído que as meninas tinham se comunicado com Kassim através do aplicativo de mensagens Telegram, e que faziam parte de um grupo chamado Les Lionnes (“As Leoas”).
Uma delas, de 19 anos, foi presa em uma operação a uma propriedade de Creil, no departamento de Oise (veja o mapa abaixo).
Outra foi presa nos subúrbios de Paris, enquanto o local da terceira incursão não foi reportado.
Kassim era uma preocupação principal para os investigadores franceses antiterrorismo depois que foi descoberto o seu contato no aplicativo com numerosas pessoas que executaram ataques na França ou foram presas sob a suspeita de planejar ataques terroristas.
Ele havia aparecido em vários vídeos do Telegram feitos na Síria e no Iraque, pedindo por ataques na França.
Acredita-se que Kassim tenha inspirado um ataque no ano passado no qual um policial francês e seu parceiro foram esfaqueados até a morte e outro em que a garganta de um padre idoso foi cortada quando ele realizava uma missa.
Os investigadores acreditam que ele também coordenou três mulheres suspeitas de tentar explodir um carro embalado com cilindros de gás perto da catedral de Notre Dame no centro de Paris este mês.
As autoridades francesas dizem ter resolvido inúmeros complôs terroristas nos últimos meses.
Apenas algumas semanas atrás foram feitas prisões na cidade de Clermont-Ferrand e Marselha por conta de um plano para atacar Paris.
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