The Local Es, 15 de março de 2017.
A polícia espanhola divulgou na terça-feira imagens de mais de 10 mil armas apreendidas, incluindo armas antiaéreas, que disseram que estavam destinadas a serem vendidas para grupos do crime organizado e organizações terroristas.
A polícia anunciou em janeiro que tinha feito uma grande apreensão de armas, mas só agora lançou imagens e o número exato dos resultados de sua operação contra o tráfico de armas de fogo.
Eles disseram que lançaram uma investigação após um tiroteio no Museu Judaico em Bruxelas, em maio de 2014, que matou quatro pessoas.
As armas apreendidas incluíam cerca de 9.00 rifles CETME, 1.000 rifles de marca, 400 obuses, armas antiaéreas, granadas, pistolas e revólveres.
A foto da polícia mostrava pilhas de rifles de assalto e outras armas lado a lado em um armazém.
Estas son las +10.000 armas de guerra, localizadas en BizKaia, Girona y Cantabria, a raíz de atentado contra museo judío en Bruselas en 2014 pic.twitter.com/wHSC0F7W5n— Policía Nacional (@policia) 14 de março de 2017
“O grupo desmantelado, formado por cinco pessoas que foram presas, comprou legalmente as armas fora de uso, que depois reformaram e venderam a um grupo de crime organizado e organizações terroristas”, disse a polícia em comunicado.
A polícia também encontrou um workshop ilegal perto da cidade de Bilbao, no norte, com ferramentas para manipular e reativar as armas como parte de sua operação realizada com a ajuda da Europol.
As armas de fogo foram vendidas principalmente na Espanha, França e Bélgica, informou a Europol em comunicado separado.
“As armas apreendidas tinham uma jornada fácil no mercado negro e representavam um risco significativo de serem adquiridas por grupos do crime organizado e terroristas”, disse.
O francês Mehdi Nemmouche foi preso em Marselha, no sul da França, em 30 de maio de 2014, por suspeita de ter realizado o ataque no Museu Judaico em Bruxelas.
Os promotores disseram que ele estava carregando uma AK-47, outra arma e munição semelhante à usada no tiroteio.
O ataque levou as forças policiais da Europa a intensificarem suas investigações sobre as vendas de armas ilegais.
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