6 de mar. de 2017

Comunismo: um beco sem saída

Um proprietário de terras chinês é executado por um soldado comunista em Fukang, China. (Domínio público)



Epoch Times, 06 de março de 2017. 






As pessoas naturalmente procuram um caminho para seguirem. Em tempos antigos e modernos, os seres humanos têm procurado um caminho que os conduza a uma vida saudável, mais feliz e melhor em todos os sentidos.

O comunismo não é uma via que ofereça um caminho a se seguir. Um caminho pode ser julgado por seus frutos e pelo caráter de suas figuras principais.

O comunismo tem sido posto em prática por mais de 100 anos por centenas de milhões de pessoas e os resultados são sempre os mesmos: seus frutos são morte, destruição e desespero.


Seus personagens principais eram homens cínicos e astutos que mascaravam seu ódio à humanidade com discursos maquilados. Por qualquer medida, eles foram tão sinistros e sombrios quanto possível.

Uma ideologia da destruição

Foi na encruzilhada da história, com a ascensão da industrialização e o declínio dos monarcas, que foi oferecida à humanidade uma barganha faustiana: abandonar suas tradições e moral, e entrar numa nova era. A promessa era “o céu na terra”, e o custo era participar de um movimento para destruir a moral e a crença religiosa, e destruir qualquer um que se opusesse a este novo futuro.



As ideias do comunismo, e as várias escolas de pensamento em sua fundação, já haviam penetrado profundamente nas sociedades da Europa antes da Revolução de Outubro de 1917 na Rússia. Instigadores apresentaram-no como uma saída do sofrimento deste mundo, com contos fantásticos de fim da pobreza e da fome, e um futuro de prazeres terrestres.

No entanto, por trás da barganha oferecida havia outras intenções, o que fica claro conhecendo-se as histórias de Karl Marx e de outros creditados com a criação do comunismo.

Em seu primeiro poema “Invocação de um desesperado”, Marx escreveu sobre sua vontade de criar um novo sistema. Ele declara: “Então um deus me arrebatou o meu todo … / Nada mais me resta que vingança!”

Para exprimir essa vingança, Marx afirma no poema: “Estabelecerei o meu trono muito acima de todos.” A respeito desse trono, ele escreve: “Frio e terrível será o seu topo. / O pavor supersticioso será a sua base, / E a negra agonia será o seu condutor. / Quem para ele olhar com um olho saudável, / Recuará, fulminado mortalmente pálido e bestificado, / Agrilhoado à cega e fria mortalidade / Que sua felicidade prepare o seu túmulo.”

Marx produziu muitos escritos semelhantes, muitos dos quais sugerem que seu objetivo em usar o comunismo nunca foi para ajudar a humanidade, mas para implementar uma espécie de vingança contra o céu.

Em sua peça de 1839, “Oulanem”, que seria uma pronúncia inversa de “Emmanuel”, um nome bíblico alternativo para Deus, Marx começa com: “Arruinado, arruinado! Meu tempo esgotou-se. O relógio parou, a casa do pigmeu desmoronou. Breve apertarei a eternidade ao peito, e breve bradarei gigantescas maldições sobre a humanidade. … Se existe algo que nos devora, entregar-me-ei para ser engolido por ele, embora deixando o mundo em ruínas — Este mundo que se avoluma entre mim e o Abismo, eu o reduzirei a pedaços com minhas contínuas maldições.”

No livro “The Making of Modern Economics”, Mark Skousen escreve que um pacto com o diabo é um tema central em “Oulanem”, e a peça “revela uma série de personagens violentos e excêntricos”. Skousen observa que “a fixação de Marx com o comportamento autodestrutivo foi predominante durante a maior parte de sua vida.”

Assim como seu personagem Oulanem, Marx mostra em seus escritos um desejo não só de destruir a si mesmo, mas de destruir a humanidade consigo.

Em seu poema de 1841 intitulado “O tocador”, Marx escreve: “Olhe agora, minha espada manchada de sangue apunhalará / Infalivelmente o interior de sua alma. / Deus não conhece nem honra a arte. / Os vapores infernais ascendem e impregnam o cérebro / Até que eu enlouqueça e meu coração esteja totalmente transformado.” Ele continua: “Veja esta espada — o Príncipe das Trevas vendeu-a para mim”, e “Cada vez mais ousadamente eu executo a dança da morte.”



Uma análise do poema acima pelo biógrafo Robert Payne, em seu livro “Marx” de 1968, afirma: “Marx está aqui celebrando um mistério satânico, pois o tocador é claramente Lúcifer ou Mefistófeles [um diabo faustiano], e o que ele está tocando com tal frenesi é a música que acompanha o fim do mundo.”

Ele continua: “Marx claramente apreciava os horrores que ele descrevia, e vamos encontrá-lo apreciando da mesma forma a destruição de classes inteiras no ‘Manifesto Comunista’. Ele era um homem com uma faculdade peculiar para saborear o desastre.”

“Há pouca dúvida de que essas histórias intermináveis ​​eram autobiográficas”, escreveu Payne. “[Marx] tinha a visão do Diabo a respeito do mundo e a malignidade do Diabo. Às vezes, ele parecia saber que estava realizando obras do mal.”

Por mais esquisitos que fossem os primeiros escritos de Marx, suas afirmações e objetivos não estavam longe da realidade que ele criou: um sistema que em um século ceifou um número sem precedentes de vidas. As estimativas variam, mas de acordo com pesquisas combinadas de historiadores, incluindo Aleksandr Solzhenitsyn, Jung Chang e Jon Halliday, e números reunidos em “O Livro Negro do Comunismo”, publicado pela Harvard University Press em 1999, o montante seria de cerca de 150 milhões de mortes.

Campanhas de miséria

O que Marx e Friedrich Engels apresentaram no “Manifesto Comunista”, publicado em 1848, era uma ideologia baseada na luta que, segundo suas próprias palavras, “abolia toda a religião e toda a moralidade”. Eles consideravam suas crenças como sendo absolutas – o fim do progresso humano – e propunham que todas as outras crenças fossem destruídas por uma revolução violenta.

Eles basearam sua versão do comunismo no conceito de “materialismo dialético”, a ideia absoluta de que todo desenvolvimento ocorre por meio da luta e que a vida não é nada mais do que matéria. Um efeito desta crença tem sido o desprezo pela vida humana sob todos os líderes comunistas.

Em 1906, Vladimir Lenin escreveu no jornal Proletário que seu interesse era na luta armada, com o objetivo de “assassinar indivíduos, chefes e subordinados no exército e na polícia”, bem como apreender o dinheiro de governos e indivíduos.

Após tomar o poder em 1917, Lenin pôs em prática esses conceitos. Dezenas de milhares de pessoas foram presas por se oporem ao novo regime, muitas das quais foram torturadas e executadas em massa.



Lenin e seus seguidores “decidiram eliminar, por meios legais e físicos, qualquer desafio ou resistência, ainda que passiva, ao seu poder absoluto”, de acordo com “O Livro Negro do Comunismo”.

“Esta estratégia se aplicava não apenas a grupos com pontos de vista políticos contrários, mas também a grupos sociais como a nobreza, a classe média, a intelligentsia e o clero, bem como a grupos profissionais como militares e policiais”, afirma o livro.

Lenin também proibiu a propriedade privada, e os camponeses em toda a Rússia tiveram o seu alimento apreendido pelo Estado. Lenin estabeleceu cotas rígidas sobre quanto deveria ser confiscado e, quando viu que os números não estavam sendo satisfeitos, ordenou que até mesmo as sementes fossem tomadas.

Com os camponeses incapazes de plantar novas colheitas e sem um excedente de alimentos para o inverno, uma fome propositada varreu a Rússia entre 1921 e 1922. Segundo o Instituto Hoover, essa fome matou entre 5 e 10 milhões de pessoas.

Lenin ficou muito satisfeito. De acordo com “O Livro Negro do Comunismo”, um de seus amigos lembrou posteriormente que Lenin “teve a coragem de dizer abertamente que a fome teria vários resultados positivos”, afirmando que isso “traria a próxima etapa mais rapidamente, e inauguraria o socialismo, o estágio que necessariamente seguir-se-ia ao capitalismo.”

“A fome também destruiria a fé não só no czar”, acrescentou Lenin, “mas também em Deus.”

O historiador soviético Richard Pipes escreveu em seu livro “O Lenin Desconhecido” que Lenin provocou a fome intencionalmente. Ele afirmou: “Pela humanidade em geral, Lenin nada tinha senão desprezo.”



Ele disse que Lenin tinha “quase nenhum interesse” nas vidas de pessoas individuais e “tratava a classe trabalhadora como um metalúrgico tratava o minério de ferro”.

A história se repetiu sob Josef Stalin, depois da morte de Lenin em 21 de janeiro de 1924. Stalin começou seu governo de 29 anos da União Soviética consolidando seu poder e prendendo e executando seus rivais.

Em 1929, Stalin lançou um programa sob a bandeira do “coletivismo”, não apenas para apoderar-se dos pertences dos agricultores mas também para usurpar suas terras e destruir sua capacidade de vender produtos. Ele enviou o Exército Vermelho para confiscar seus pertences, incluindo seus equipamentos agrícolas.

Uma fome novamente varreu o país. Na Ucrânia, entre 7 e 10 milhões de pessoas morreram, segundo estimativas das Nações Unidas publicadas em novembro de 2003. No Cazaquistão, cerca de 1,5 milhão de pessoas passaram fome, de acordo com o Wilson Center. Enquanto isso, os fazendeiros que se opunham ao programa de coletivismo de Stalin foram rotulados de “kulaks” (“punhos” em russo), e dezenas de milhares foram encurralados e executados. Stalin também usou esta oportunidade para atacar os inimigos de sua revolução, o que incluiu padres e devotos crentes religiosos.



Como fez Lenin, Stalin mais tarde declarou o programa um sucesso. Por meio destes movimentos e outros que se seguiram, Solzhenitsyn, um renomado escritor e historiador russo, estimou que Stalin matou 60 a 66 milhões de pessoas.

O legado sangrento de Stalin só foi ultrapassado por Mao Tsé-tung, o chefe do Partido Comunista Chinês. Sob um programa semelhante de coletivismo, Mao iniciou seu “Grande Salto para Frente” em 1958 e, por vários meios, conseguiu desencadear uma fome que, em quatro anos, matou pelo menos 45 milhões de pessoas, de acordo com o livro “A Grande Fome de Mao” de Frank Dikötter, um historiador baseado de Hong Kong.

O canibalismo também era comum durante este período de fome. Materiais descobertos por estudiosos chineses e ocidentais e pelo Washington Post em 1994 apresentam vislumbres do que ocorreu: “Na comuna de Damiao, Chen Zhangying e seu marido Zhao Xizhen mataram e ferveram seu filho de 8 anos, Xiao Qing, e o comeram”; e, “Na comuna de Wudian, Wang Lanying não só pegou pessoas mortas para comer, mas também vendeu dois jin [equivalente a um quilograma] de seus corpos como carne de porco.”

Assim como Stalin e Lenin, Mao fez pouco caso dessas mortes, segundo a pesquisa do autor religioso e historiador Harun Yahya. Mao e seus partidários consideraram a fome como punição pelos aldeões não serem suficientemente obedientes ao Partido Comunista Chinês.



Apenas um ano antes do Grande Salto para Frente, em 1957, Mao realizou sua campanha das Cem Flores, quando convidou intelectuais para apresentarem suas críticas a seu regime, e depois usou as críticas como admissões de culpa para justificar perseguir e eliminar os mesmos intelectuais. De acordo com o livro “Holocausto Vermelho” de Steven Rosefielde, Mao rotulou como “direitistas” cerca de 550 mil intelectuais e em seguida ordenou que fossem os humilhados, demitidos, presos, torturados ou mortos.

No livro “Mao: a história desconhecida”, os autores e historiadores Jung Chang e Jon Halliday mostram que Mao foi responsável por pelo menos 70 milhões de mortes.

Motivos ocultos

Sob os regimes comunistas e sua ideologia de luta, as pessoas se voltaram umas contra as outras. Crianças delatavam seus pais, alunos espancavam e torturaram seus professores, jovens se voltaram contra os idosos e vizinhos agrediam-se mutuamente.

Um dos parceiros de Marx na Primeira Internacional, Mikhail Bakunin, escreveu: “O Maligno é a revolta satânica contra a autoridade divina, a revolta na qual vemos o germe fecundo de todas as emancipações humanas, a revolução. Os socialistas reconhecem-se mutuamente com as palavras ‘Em nome daquele a quem foi feito um grande mal’”, de acordo com o livro “Marx e Satanás” de Richard Wurmbrand.

“Nesta revolução teremos de despertar o Diabo no povo, para provocar as paixões mais baixas”, escreveu Bakunin. “Nossa missão é destruir, não edificar.”

Este conceito foi visto claramente nos efeitos do comunismo, posto em ação inicialmente quebrando-se o espírito das pessoas por meio da fome e, em seguida, mantendo-as submissas com execuções públicas e assédio constante – tudo com o objetivo de afastar as pessoas de seus princípios morais e crenças.

Um homem e uma mulher com as partes de corpos de crianças diante deles. 

De acordo com “A Grande Guerra e as Origens do Humanitarismo, 1918-1924” de Bruno Cabanes, isso foi visto imediatamente depois que Lenin assumiu o poder.

“Essas ‘guerras camponesas’ desencadearam demônios em ambos os lados: os comunistas contra os ‘acumuladores’ e ‘inimigos do povo’; os aldeões contra todos os símbolos da coletivização”, escreveu Cabanes.

Durante a fome sob Stalin, houve casos de pessoas canibalizando cadáveres humanos, e de pessoas sequestrando crianças para canibalizar. Uma imagem infame desta época mostra um casal russo diante dos corpos de crianças que eles parcialmente comeram.

Atos similares de canibalismo foram registrados durante o Grande Salto para Frente de Mao Tsé-tung. Com sucessivos movimentos sociais, Mao instigou ainda mais o conflito entre as pessoas. Durante sua Revolução Cultural (1966-1976), as crianças eram encorajadas a bater nos próprios pais; estudantes paravam e questionavam as pessoas nas ruas sobre os ensinamentos de Mao e depois os espancavam se respondiam incorretamente; e professores, proprietários de terras e intelectuais eram caçados, publicamente humilhados ou pior por grupos militantes devotos de Mao, os Guardas Vermelhos.

Mao definiu-se como “sobre-humano”, com cartazes e retratos dele pendurados por toda a China.

A Revolução Cultural destruiu ou danificou vastas quantidades dos componentes físicos da cultura tradicional, como obras de arte, templos, museus e obras escritas. O movimento também criou um vazio espiritual, porque o povo chinês perdeu a conexão com sua própria história e o legado de 5 mil anos de sua civilização, com suas ricas tradições do budismo e taoismo.

Mao Tse-Tung


Michael Walsh, autor de “O palácio dos prazeres do Diabo”, observou numa entrevista por telefone que os escritos de Marx refletem a história de Lúcifer no “Paraíso Perdido” de John Milton, no qual, percebendo que não pode derrotar Deus, ele concebe um plano alternativo de vingança para destruir as criações de Deus.

“É com essa noção de transcendência que o comunismo joga, mas nunca tem sucesso. Ele quer a morte, e cria a morte. A morte é o fim de todo sistema comunista, e é a meta de Satanás”, disse Walsh.

“O que é o comunismo, é uma vingança dos perdedores. Ele usa os ressentimentos das pessoas e seus desejos de vingança”, disse Walsh. “Marx foi o maior perdedor de todos os tempos. Ele era um vagabundo que se aproveitava de seus amigos. Ele era louco. É um culto à insanidade, à agressividade e à vingança.”

Walsh disse que os valores no cerne da religião são compartilhados em quase todas as sociedades ao longo da história, e que o comunismo aproveitou-se dessa mesma raiz inata para manipular a humanidade. “Todo mundo quer ser o herói de sua própria narrativa”, disse ele.

“[O comunismo] usa traços menos admiráveis ​​na humanidade, como o ciúme, para envolvê-lo na revolução – todo jovem quer ser um revolucionário contra a ordem estabelecida – para conseguir o que quer”, disse Walsh. “Se ele diz ‘de cada um de acordo com sua capacidade, para cada um de acordo com suas necessidades’, de repente ninguém tem nenhuma capacidade e todo mundo tem muitas necessidades. Essa é a falha no argumento.”

O comunismo aproveita-se do desejo da humanidade por um propósito mais elevado, e faz isso destruindo a religião e colocando-se no leme.

Uma mulher tibetana condenada numa sessão de luta comunista em 1958. (Creative Commons/Wikimedia)


De acordo com livro “The White Nights” do Dr. Boris Sokoloff, em outubro de 1919, Lenin visitou o cientista Ivan Pavlov, conhecido por seus experimentos sobre reflexos condicionados em animais, e então Lenin adotou esses métodos de treinamento animal para também doutrinar as pessoas sob o sistema educacional soviético.

Sokoloff escreveu que a crença de Lenin era de que “ao condicionar seus reflexos, o homem pode ser padronizado, pode ser levado a pensar e agir de acordo com o padrão exigido”. Lenin disse que, em lugar do individualismo, “Eu quero que as massas da Rússia sigam um padrão comunista de pensamento e de reação.”

Um beco sem saída

Sempre que as ideias do comunismo foram adotadas, as religiões tradicionais sempre estiveram entre seus primeiros alvos de destruição. Isso se prova verdadeiro quando a União Soviética suprimiu a Igreja Ortodoxa Russa e o Catolicismo, assim como hoje quando o Partido Comunista Chinês suprime as religiões ocidentais, bem como o budismo e o taoismo.

“O Livro Negro do Comunismo” fornece estimativas não oficiais sobre as mortes durante os regimes comunistas em outros lugares, incluindo 1 milhão no Vietnã, 2 milhões no Camboja, 1,7 milhão na África, 1,5 milhão no Afeganistão, 1 milhão na Europa Oriental e 150 mil na América Latina. E estima que os movimentos comunistas internacionais e seus partidos não no poder foram responsáveis por cerca de 10 mil mortes.



Em “Marx e Satanás”, Wurmbrand põe uma questão que é ecoada por muitos: Depois que a religião e a cultura são destruídas, o que resta? A resposta simples é que o que resta é um povo despojado de sua capacidade de autocontrole e, com isso, sua capacidade de autogovernança. Esse contexto produz pessoas incapazes de perceber ou buscar um poder além do encarnado nos líderes estatais e que não concebem ideais superiores àqueles representados pelo Estado. O povo torna-se então dependente do Estado.

Esse abandono da moral também estava na base da brutalidade dos líderes comunistas e de seus devotos seguidores – sem a crença numa alma, nas ideias tradicionais de bem e mal, ou as ideias de um céu ou um inferno, a única ambição incentivada era a ambição do Partido, e as ideias de certo e errado foram reduzidas a apoiar ou opor-se à revolução. Sem a crença de que o bem e o mal têm consequências, os líderes e apoiadores do comunismo realizaram atrocidades após atrocidades.


Mais tarde em sua vida, Lenin foi creditado dizendo, como Wurmbrand observa, “O Estado não funciona como nós desejamos. Como ele funciona? O carro não obedece. Um homem está ao volante e parece dirigi-lo, mas o carro não avança na direção desejada. Ele move-se segunda a vontade de outra força.”

Lenin eventualmente enlouqueceu, mas ele teve um momento de clareza em seu leito de morte, de acordo com Wurmbrand, quando disse a sua esposa, “Eu cometi um grande erro. Meu pesadelo é ter a sensação de que estou perdido num oceano de sangue das inúmeras vítimas. É tarde demais para voltar atrás. Para salvar o nosso país, a Rússia, teríamos precisado de homens como Francisco de Assis [um santo católico]. Com 10 homens como ele, teríamos salvado a Rússia.”

A grande fraude

Uma piada comum entre os leitores do jornal estatal soviético Pravda (russo para “verdade”) revela um tema subjacente: “A única coisa que é verdade no jornal de hoje é a data.”

O comunismo provou ser uma grande fraude, um embuste na história humana.

A teoria é ruim, e toda a implementação da teoria tem sido destrutiva para a vida e a moralidade, começando com a Comuna de Paris, ganhando velocidade com a União Soviética, e continuando hoje na China.

Depois de mais de 140 anos de comunismo posto em prática, podemos certamente julgar o comunismo pelos seus frutos, e não pelo que ele afirmou que faria.

Nenhum ser humano racional seguiria esse caminho.

A humanidade poderá respirar livremente quando o “espectro” maligno do comunismo de Marx, mais cedo ou mais tarde, deixar o planeta.

Estima-se que o comunismo tenha matado mais de 100 milhões de pessoas, mas seus crimes não foram totalmente compilados e sua ideologia ainda persiste. O Epoch Times procura expor a história e as crenças desse movimento, que tem sido uma fonte de tirania e destruição desde que surgiu.

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