Euronews, 02 de janeiro de 2017.
Por Francisco Marques.
O grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico (“Daesh”/ ISIL) reivindicou o ataque às primeiras horas do Novo Ano a uma das mais famosas discotecas da Turquia, a Reina, de Istambul. Um atirador, às 01:15 da madrugada de domingo, 01 de janeiro, entrou aos tiros no clube de divertimento nas margens do Bósforo, matando 39 pessoas e ferindo mais de 60.
“Na sequência das operações abençoadas que o Estado Islâmico está a realizar contra o protetor da cruz, a Turquia, um soldado heróico do califado atacou um dos mais famosos clubes noturnos onde os cristãos celebram o seu feriado apóstata”, lê-se, num comunicado vinculado ao grupo terrorista islâmico e citado pela agência Reuters.
Islamic State claims responsibility for Istanbul attack: statement https://t.co/6GMyZ2HeGm pic.twitter.com/bhSws8mhAU— Reuters Top News (@Reuters) 2 de janeiro de 2017
Às 01:15 da madrugada de domingo, 1 de janeiro, um homem entrou aos tiros no clube de divertimento noturno nas margens do Bósforo, onde mais de 600 pessoas celebravam as primeiras horas de 2017. Morreram 39 pessoas, ficaram feridas mais de 60 e muitos dos sobreviventes escaparam ao mergulhar nas águas do Bósforo.
No comunicado divulgado em primeira mão pela Reuters, o grupo terrorista descreveu este como mais um dos vários ataques ataques que têm vindo a ser realizados contra a Turquia, descrita como “um dos protetores” dos fiéis da cruz de Cristo e que é um dos aliados da coligação internacional a combater grupos terroristas
Horas antes, já a edição do jornal turco Hurriyet previa o “Daesh” como responsável pelo ataque, adiantando que o atirador (foto em baixo) seria oriundo da Ásia central, possivelmente do Uzbequistão ou do Quirguistão.
O ataque foi rápido e o atirador conseguiu escapar, deixando trinta e nove mortos e mais de sessenta feridos.
Entre os mortos, havia pelo menos 13 turcos e 25 estrangeiros, incluindo dois europeus: uma mulher franco-tunisina e um cidadão belga também com nacionalidade turca.
Desconhece-se para já a relação de muçulmanos mortos ou feridos neste ataque, assumido pelos “jihadistas” como tendo por alvo valores cristãos e quem os protege.
As famílias aguardam a entrega dos cadáveres para a respetivas cerimónias fúnebres.
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