12 de jan. de 2017

Suécia – PM sueco: penalidade para quem portar granadas de mão deve quadruplicar




The Local SC, 12, janeiro de 2017. 



O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Lofven, prometeu quadruplicar a pena mínima para aqueles que portam granadas de mão no país, durante o seu discurso no primeiro debate de líderes partidários de 2017. 

A Suécia viu um número de casos graves de explosões de granadas de mão em 2016, incluindo a trágica história de um menino de oito anos de idade, de Birmingham, que foi morto quando uma granada foi atirada em um apartamento de Gotemburgo em agosto. 


Na quarta-feira, Lofven disse que a punição poderia ser quadruplicada, assim como para crimes relacionados com o porte de armas de modo geral. 

Estamos agora apertando o cerco para crimes com armas. Aqueles que saem com uma arma devem saber que podem receber vários anos de prisão até que possam ser autorizados a ver a sua família novamente fora da prisão”, disse o PM ao Riksdag. 

Em nossa maneira de construir comunidades, o crime organizado será jogado para fora de nossas ruas direto para a nossas prisões”, acrescentou. 

Granadas de mão estão atualmente classificadas como “produtos inflamáveis e explosivos” em vez de armas de posse sueco, ou seja, o uso negligente deles pode acarretar em uma pena máxima de quatro anos de prisão

Em dezembro, o governo sueco propôs que o uso ilícito de granadas e outros explosivos deve estar sujeito às mesmas penalidades entregues por crimes de posse de arma ilegal. A mudança de lei deverá entrar em vigor em julho deste ano. 

Lofven também observou em seu discurso que “muitos se lembrarão de 2016 como um ano de medo”, mas assinalou que na Suécia a economia está tendo um bom desempenho e os resultados escolares começaram a melhorar

O co-líder dos verdes da Suécia, que fazem parte de um governo de coalizão com os sociais-democratas de Lofven, também abordaram o crime em seu discurso. 

A criatividade dos jovens deve ser utilizada em um local de trabalho, não no mundo criminoso”, disse Gustav Fridolin. 

A opositora e líder moderada Anna Kinberg Batra falou sobre a insegurança, o terrorismo e uma incerteza no mundo em seu discurso ao Ryksdag, antes de se voltar ao tema do desemprego. 

Devemos parar de lidar com aqueles que se encarregam de viver às custas dos outros quando poderiam trabalhar”, disse ela. 

O líder dos democratas da extrema-direita da Suécia, entretanto, escolheu começar o seu discurso por “acolher o levante popular contra o establishment liberal” na Europa. 

Jimmie Akesson também criticou o governo sueco por não abordar os problemas como as longas listas de espera no serviço de saúde, desemprego e criminalidade.   

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