11 de dez. de 2016

Áustria – o número de potenciais jihadistas do sexo feminino na Áustria é maior do que o esperado




The Local AT, 09 de dezembro de 2016. 



De acordo com um inquérito conduzido pelo Partido Verde austríaco através do Ministério do Interior, mais de 280 pessoas revelaram que ou planejavam ou já tinham viajado para as zonas de conflito na Síria e no Iraque para participar de grupos envolvidos em combate. 

Dos que responderam ao questionário, 59 eram do sexo feminino e os restantes 221 do sexo masculino. No dia do encerramento do inquérito, 87 pessoas eram conhecidas por terem regressado à Áustria a partir de uma dessas áreas perigosas – sendo 13 mulheres. 50 dos participantes do inquérito relataram que tinham sido impedidos de deixar o país por tais razões percebidas, sendo 22 mulheres. 

A primeira mulher laureada, Berivan Aslan expressou surpresa e choque com o elevado número de mulheres. “O número é desagradável, não esperava que a porcentagem de simpatizantes femininos fosse de 21%”. Ela ressaltou em uma declaração à APA que fica na Bélgica, onde a cena jihadista é consideravelmente maior, e a proporção de mulheres é de apenas 17%. 

As mulheres jovens desorientadas na Europa ocidental sentem-se atraídas pelos lutadores do Estado Islâmico e imaginam que estar ao lado de um lutador construindo o seu próprio estado lhes proporcionaria estabilidade e significado. A esposa de um herói, mas também são usadas como lutadoras e terroristas suicidas”, diz Aslan. 

Ela, portanto, pediu medidas a serem tomadas especificamente para que as mulheres sejam trazidas, a fim de travar qualquer aumento do interesse feminino pelo Estado Islâmico o mais rápido possível. “Há razões especificas para as mulheres porque elas querem aderir ao Estado Islâmico, e é por isso que são necessárias medidas preventivas específicas para as mulheres”. 

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