Euronews, 22 de novembro de 2016.
Na Turquia, mais cerca de 15.000 pessoas foram despedidas ou suspensas e mais de 500 organizações encerradas no quadro da purga levada a cabo pelo presidente Recep Tayyip Erdogan na sequência da tentativa de golpe de Estado.
Desde julho, entre professores, juízes, militares, polícias e outros funcionários públicos, mais de 110.000 pessoas foram despedidas ou suspensas no quadro da investigação ao golpe falhado. Cerca de 36.000 estão detidas a aguardar julgamento.
Só esta terça-feira, perto de 2000 militares, cerca de 8000 polícias e mais de 5000 funcionários públicos foram despedidos por suspeita de ligações a organizações terroristas, na sequência de mais dois decretos publicados no quadro do estado de emergência em vigor na Turquia.
Ancara atribui a responsabilidade pela tentativa de golpe de Estado ao clérigo turco Fethullah Gullen, um antigo aliado de Erdogan.
Desde o golpe fracassado, a Turquia tem insistido com os Estados Unidos para extraditarem Gullen, que vive na Pensilvânia desde 1999.
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