Petro Poroshenko |
Reuters UK, 26 de novembro de 2016.
Moscou protestou contra os planos da Ucrânia para realizar testes de mísseis perto da Criméia, que a Rússia anexou em 2014 após a derrubada do presidente ucraniano pró-russo, elevando a temperatura na disputa entre os dois países.
A agência de aviação russa Rosaviatsia disse na sexta-feira que recebeu uma notificação da Ucrânia sobre testes de mísseis no “espaço aéreo soberano da Rússia” em 01 de dezembro na região de Simferopol na Criméia.
O Ministério da Defesa da Rússia entregou uma nota de protesto para o adido de defesa ucraniana, enquanto Oleksander Turchinov, secretário da Segurança Nacional da Ucrânia e do Conselho da Defesa, rejeitou as alegações de Moscou de que Kiev tinha violado os acordos internacionais.
“A Ucrânia realiza os testes de mísseis no âmbito de todas as obrigações e tratados internacionais. É por isso que pedimos a Rússia para não dificultar os testes com as suas histerias e provocações”, disse ele em um comunicado em seu site oficial.
As nações ocidentais tomaram medidas punitivas contra indivíduos russos próximos ao presidente Vladimir Putin e sanções impostas, bem como a limitação de acesso aos mercados de débito, assim como contra as principais empresas russas após a anexação da Criméia.
Os testes de mísseis planejados da Ucrânia surgem na sequência de um cenário onde Moscou está construindo a sua presença militar na Criméia.
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