Speisa, 02-03 de novembro de 2016.
Depois de nove anos como um policial, Patrick Nordgren decidiu apresentar a sua demissão.
“O judiciário é um grande fracasso”, disse ele ao Expressen.
“Em meu papel como um agente de polícia eu traia os contribuintes várias vezes por turnos”.
Há nove anos, Patrick Nordgren trabalhou como policial em Gotemburgo. Mas agora ele chegou a um ponto onde teve o suficiente.
“Não importa o quão bom é o trabalho que fazemos e como nós nos entregamos, não acontece nada”, diz ele.
Patrick sentiu uma enorme frustração dos recursos e da gestão do trabalho e da direção inadequada que a agência tem tido.
“São os contribuintes que pagam pelo trabalho que executam. Eles têm demandas para eu ajuda-los e nos chamam quando precisam da ajuda da polícia. E embora muitos tenham força de vontade os resultados são sempre ruins”.
Em um post no Facebook, Patrick Nordgren escreve que ele por um longo tempo colocou o seu uniforme com um nó na garganta. Ele passou a trabalhar com a “dor” em seu estômago e uma sensação de fracasso.
“Agora eu só sinto que foi o suficiente”, diz Patrick.
“Houveram muitas vezes em que prendíamos pessoas e elas eram libertas novamente no dia seguinte...É frustrante.”.
Nota: lembra o Brasil.
“Em meu papel como agente de polícia eu trai o contribuinte a cada turno, a cada segundo, sete dias por semana”, escreve ele.
Patrick se orgulha de seus colegas –, mas critica a gestão da polícia.
“Eu tenho um requisito de trabalho a executar. E quero entregar o melhor ao público. Mas a forma como as autoridades operam hoje não há como fornecer um bom produto. Tenho vergonha do que faço.”.
“Tenho dedicado grande atenção às horas de trabalho e aos salários. Mas não é por isso que eu parei. Trata-se exatamente da liderança medíocre. Você não escuta o pessoal com experiência.”.
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