The Local Fr, 03-04 de novembro de 2016.
O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve anunciou na quarta-feira que a França tinha tomado medidas para fechar quatro mesquitas suspeitas de promover uma “forma” violenta do Islã.
As mesquitas eram todas da região de Ille-de-France em torno de Paris – nos departamentos de Yvelines, Seine-Saint-Denis e Val de Marne.
Em um comunicado, o ministro do Interior Bernard Cazeneuve disse que as autoridades “conseguiram o encerramento administrativo de quatro mesquitas”.
A decisão de fechá-las baseou-se no “Artigo 8 das leis em que em todo o estado de emergência é permitido fechar locais de culto em que as palavras faladas provocam o ódio ou a violência ou incitam pessoas a cometerem atos de terrorismo ou justificar tais atos”.
Os encerramentos têm efeito imediato.
Uma das mesquitas foi a mesquita de Al-Islah em Villiers-sur-Marne, onde as autoridades descobriram uma escola islâmica escondida no verão.
Ela era conhecida por serviços de inteligência, pois foi frequentada por 12 indivíduos condenados por tentar viajar para a Síria para o Jihad.
Uma das fechadas foi uma sala de oração islâmica na cidade de Ecquevilly em Yvelines que era “um lugar influente para o movimento Salafista... que incitava a discriminação e o ódio e até mesmo a violência.”
Após a onda de ataques terroristas ao longo do último ano, o governo francês tem estado sob pressão para reprimir o Islã radical, particularmente nas mesquitas.
Nota: a pressão é para reprimir o Islã em si, mas o governo continua tentando desassociar o Islã da violência. O que no fim, vai gerar mais violência e mais jihadistas.
Em 12 de outubro o ministro do interior anunciou que 20 mesquitas e salas de oração radicalizadas tinham sido fechadas desde que a França declarou estado de emergência na noite dos ataques terroristas de 13 de novembro do ano passado.
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