NTN24, 02 de novembro de 2016.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse quarta-feira que decidirá convocar um novo referendo no seu país “somente após o tratado de um novo acordo de paz”, que incorpore as preocupações dos grupos de oposição.
O presidente lembrou que, de acordo com a Constituição colombiana, também há “outras opções”, como a implementação pelo Congresso, mas não irá revelar por que postergar até que haja um novo acordo fechado.
“Estamos construindo um novo acordo e esperamos tê-lo muito em breve”, disse ele.
Santos fez declarações após conversações em Londres com a primeira-ministra britânica, Theresa May, que ofereceu “apoio total” para a paz na Colômbia, após a votação, no dia 02 de outubro onde os colombianos em um referendo apertado votaram contra os acordos assinados pelo governo e as Farc.
Na conferência de imprensa conjunta, May expressou confiança de que os novos esforços do governo colombiano “levarão a um novo acordo de paz”, que por sua vez irá abrir novas oportunidades de negócios para o país latino-americano, e o Reino Unido, disse ela, como querendo também ser participante.
Santos se reuniu com May, no âmbito da visita de Estado de três dias realizada ontem no Reino Unido, a primeira de um presidente colombiano, onde ele foi convidado junto com a sua esposa, Maria Clemencia Rodrigues de Santos, pela rainha Elizabeth II.
Na conferência de imprensa, eles tanto sublinharam a solidez das relações bilaterais como se comprometeram a fortalecer ainda mais os laços comerciais.
Retração?
Antes da nomeação em Downing Sreet, Santos participou de um fórum de negócios na cidade de Londres onde ele disse que a assinatura do eventual acordo seria por meio do Congresso, que determinou o plebiscito como um sistema de countersignature [contra-assinatura para ratificação].
“Fizemos progressos e, em um futuro muito próximo teremos um acordo e eu vou ter o poder de implementá-lo no Congresso”, disse ele.
"Quando este novo acordo estiver implementado através do Congresso, a Colômbia poderá começar a colher os benefícios da paz como um crescimento calculado do Produto Interno Bruto (PIB) de até 8% em áreas que não foram desenvolvidas devido ao conflito," disse o presidente.
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