LifeSiteNews, 29-30 de novembro de 2016.
Por Lianne Laurence.
TORONTO, 29 de novembro de 2016 (LifeSiteNews) – O projeto de lei 28 que redefine a família para apaziguar os ativistas LGBT, foi aprovada por unanimidade na legislatura de Ontário terça-feira pelos 79 MPs de todos os três partidos, com 28 MPs ausentes no momento da votação.
De acordo com a Campaign Life Coalition, o líder conservador progressista Patrick Brown pressionou os seus MPs a votar no projeto de lei ou a se ausentarem.
Os grupos pró-família têm criticado o governo liberal por bater na tecla da controversa lei “Todas as Famílias São Iguais”.
↖ Nota: é o nome do projeto. ↗
A lei 28 “Mexe completamente com a cabeça das pessoas sobre a antiga compreensão de família, que consistia de indivíduos unidos pelo casamento, sangue e adoção”, observou Gwen Landolt, da revista REAL Women, em uma crítica de 16 de outubro.
A lei Todas as Famílias São Iguais legalmente redefine “mãe” e “pai” como “pai” para acomodar casais homossexuais que concebem crianças através de meios reprodutivos.
“Ele se livra de ‘mãe e pai’ no direito de família – mãe inteiramente – para permitir uma relação puramente contratual entre até quatro pais adultos e as crianças que são legal mente identificadas como sendo deles”, observou o doutor Scott Masson em uma análise do projeto de lei.
Ele alertou que o projeto de lei é uma ameaça à família e aos direitos parentais.
“De acordo com este projeto de lei 28, esta nova ‘família’ legal só pode existir se a unidade da família tradicional e natural for destruída”, Masson destacou.
“Este processo, também torna muito mais fácil para o governo apreender os nossos filhos, porque de agora em diante nós também teremos apenas uma relação contratual não natural – para com os nossos filhos. Como sabemos, as relações contratuais são fáceis de mudar”.
Vinte e oito MPs estavam ausentes no momento da votação, incluindo a primeira-ministra liberal Kathleen Wynne e a líder do NDP Andrea Horwath. Na verdade, o líder Tory Brown foi o único líder do partido na votação.
O MP Monte McNaughton e Rick Nicholls, ambos com luz verde da CLC como defensores de questões pró-vida e pró-família, não estavam presentes.
Os MPs liberais Mario Sergio e Joe Dickson, ambos católicos praticantes e com luz verde na representação pró-vida pela Campaign Life Coalition, também estavam notavelmente ausentes para a votação.
Mas a votação para o projeto de lei 28 teve a presença do deputado liberal e católico Lou Rinaldi, que tem tido sinal verde apoiado pela Campaign Life Coalition.
O recém-eleito MP Sam Oosterhoff, conhecido por suas visões sociais conservadoras, ainda não tinha sido empossado após sua vitória surpresa de 19 de novembro.
O MP Harris propôs uma alteração em 01 de novembro para que o projeto de lei 28 não permitisse que “mãe” e “pai” fosse trocado somente por “pai”, em documentos de estado registrados, mas a alteração foi rejeitada. Harris não estava presente no momento da votação final.
O vice-presidente da Coalition Life, Jeff Gunnarson, criticou o governo liberal da primeira-ministra Kathleen Wynne por “empurrar outro parte controverso de engenharia social com o projeto de lei 28”.
“Este projeto é mais um exemplo das tentativas de Wynne para alterar radicalmente a definição de família e de moral sexual”, disse ele, observando que a “lei 28 irá normalizar uma variedade de relacionamentos sem qualquer consideração para o bem-estar das crianças”.
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