Euronews, 02 de novembro de 2016.
À medida que as forças governamentais e os curdos peshmergas avançam em direção ao centro de Mossul, no Iraque, surgem mais relatos de verdadeiras vinganças do autoproclamado Estado Islâmico. Em declarações à agência espanhola EFE, um elemento da resistência iraquiana na região garante que os jihadistas do Daesh executara mais de 50 jovens numa escola pública, na zona leste de Mossul. Ao que tudo indica, os jovens teriam tido às força de segurança do país.
Do lado do exército, as últimas horas serviram para consolidar posições nas três frentes de batalha. Ao mesmo tempo, milhares de pessoas fogem da segunda cidade do Iraque. Grande parte segue para o campo de refugiados de Khazer, perto da região autônoma curda. Abu Soud é um desses deslocados e explica que “precisamos de cobertores e roupas para a chuva. Há muitas crianças aqui. Saímos de casa sem nada, não trouxe nada. Esta manhã passamos muito frio, não temos nada, os meus filhos não têm roupa”.
Desde o início desta a ofensiva, a 17 de outubro, e de acordo com dados das Nações Unidas, mais de 20 mil pessoas foram obrigadas a deixar tudo por causa da batalha de Mossul entre o Daesh e o exército iraquiano e curdos peshmerga, apoiados pela aviação norte-americana. A ONU teme que se esteja perante uma das maiores catástrofes humanitárias, sobretudo porque o Estado Islâmico já terá ameaçado usar civis como escudos humanos.
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