Euronews, 24 de novembro de 2016.
É a segunda tentativa reduzida a acordo para pôr fim à guerra de mais de 50 anos entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o governo, assinada com uma simbólica caneta feita de uma bala.
A assinatura do texto revisto depois da rejeição da versão original em referendo foi mais do que discreta face à de Setembro, em Cartagena, com a presença de líderes de todo o mundo.
Juan Manuel Santos, Nobel da Paz deste ano, porfia naquilo que é o grande objectivo da sua presidência: “Esta nova geração que vai construir a Colômbia de amanhã, pediu-nos que lhe entregássemos um país, um país diferente daquele que nós herdámos, um país onde a violência e a morte não sejam a normalidade, um país livre das correntes do ódio e onde todos tenhamos direito à vida.”
Rodrigo Londoño, o líder das FARC, foi o segundo a assinar o acordo de 310 páginas no histórico Teatro Colón em Bogotá, agora com cerca de 50 alterações ao texto original e que pretendem corresponder ao resultado da rejeição em plebiscito: “Admiração pelos milhares de compatriotas que saíram para as ruas, praças e cidades em manifestação contra a guerra, a apoiar os fundamentos de um acordo final e a exigir a todos os intervenientes na mesa de negociações que não parassem até obter um acordo definitivo."
Há vozes críticas quanto à evitação, por parte do presidente Juan Manuel Santos, de um novo referendo, com o acordo revisto e agora assinado a ser enviado ao Congresso para aprovação.
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